Economia

Mais da metade das empresas brasileiras se considera pronta para choques externos

A pesquisa do IBGC revela que 53,6% das empresas se sentem preparadas para choques externos. A carga tributária é vista como a maior ameaça, citada por 58,7% dos entrevistados. Menores empresas demonstram maior confiança, com 59,6% otimistas entre 100 e 300 milhões de reais. 86,8% acreditam em melhorias na governança corporativa nos próximos 12 meses. Dificuldades financeiras e conservadorismo são fatores que geram pessimismo nas empresas.

(Foto: Ronald Carreño/Pixabay/VEJA.com)

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Mais da metade das empresas brasileiras se sente preparada para enfrentar choques externos nos próximos doze meses, conforme revela a pesquisa “Perspectiva dos Conselheiros e Executivos – Ambiente de Negócios e Governança Corporativa”, realizada pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Cerca de 53,6% das empresas participantes consideram sua capacidade de adaptação como “positiva”, enquanto 38,4% têm uma visão “neutra” e apenas 8% se mostram pessimistas. O estudo destaca que as empresas com faturamento entre 300 milhões e 1 bilhão de reais são as menos confiantes, com apenas 44,3% se sentindo aptas a lidar com mudanças bruscas.

Entre as companhias com faturamento de 100 milhões a 300 milhões de reais, a confiança é maior, com 59,6% acreditando estar preparadas para choques. No grupo com faturamento acima de 1 bilhão de reais, esse percentual é de 57,4%. O IBGC aponta que as dificuldades financeiras são a principal razão para o pessimismo, além de fatores como o conservadorismo nas estruturas de comando e a lentidão na tomada de decisões. A pesquisa ouviu 349 profissionais em posições de liderança, incluindo membros de conselhos e diretores executivos.

Apesar das incertezas, 69,9% das empresas acreditam que terão um desempenho positivo nos próximos doze meses. Apenas 4,3% projetam um ano ruim. A pesquisa também identificou que a carga tributária é vista como a principal ameaça aos negócios por 58,7% dos participantes, seguida pela inflação (50,1%) e corrupção (32,4%). Além disso, 86,8% dos entrevistados consideram provável que suas empresas melhorem a governança corporativa nos próximos meses.

Os focos de aprimoramento mais citados incluem as estruturas do conselho de administração (43,6%) e questões de compliance (41,3%). No entanto, 41,3% dos participantes também mencionaram que as incertezas sobre os custos e benefícios da governança dificultam o avanço nessa área. 31% acreditam que a percepção de que a governança já é satisfatória é um empecilho para novas melhorias.

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