27 de fev 2025

Desemprego sobe para 6,5% em janeiro, aponta IBGEIBGE: Taxa de desemprego fica em 6,5% no tri até janeiro, menor índice desde 2014Taxa de desocupação sobe para 6,5%, no trimestre encerrado em janeiroPnad reforça visão de mercado de trabalho resiliente, mas já dá sinais de desaceleração
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Economia

Taxa de desemprego no Brasil atinge 6,5% em janeiro, menor índice desde 2014

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 6,5% em janeiro de 2025, com 7,2 milhões desempregados. Apesar do aumento, a taxa é a menor para janeiro desde 2014, refletindo uma recuperação. A renda média real dos trabalhadores cresceu 3,7% em um ano, alcançando R$ 3.343. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou 137.303 novas vagas formais em janeiro. Economistas alertam para uma possível desaceleração econômica, com inflação pressionada.

Carteira de Trabalho digital: 137.303 vagas formais de emprego com carteira assinada foram criadas em janeiro, de acordo com dados do Caged. (Foto: Divulgação/Agência Brasil)

Carteira de Trabalho digital: 137.303 vagas formais de emprego com carteira assinada foram criadas em janeiro, de acordo com dados do Caged. (Foto: Divulgação/Agência Brasil)

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Taxa de desemprego no Brasil atinge 6,5% em janeiro, menor índice desde 2014 - Taxa de desemprego no Brasil atinge 6,5% em janeiro, menor índice desde 2014

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A taxa de desemprego no Brasil subiu para 6,5% no trimestre encerrado em janeiro de 2025, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgados pelo IBGE. O aumento de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, que foi de 6,2%, marca a segunda alta consecutiva após o menor nível histórico de 6,1% registrado entre setembro e novembro de 2024. O número de pessoas desempregadas chegou a 7,2 milhões, enquanto a população ocupada totalizou aproximadamente 103 milhões.

A renda real habitual dos trabalhadores alcançou R$ 3.343, representando um crescimento de 1,4% em relação ao trimestre anterior e 3,7% na comparação anual. Apesar do aumento no desemprego, a taxa de desocupação é a menor para um trimestre encerrado em janeiro desde 2014. Economistas destacam que a alta pode ser atribuída a demissões sazonais comuns no início do ano, especialmente no setor público, onde houve uma redução de 2,5% no número de funcionários.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados anteriormente, mostraram a criação de 137.303 vagas formais em janeiro, indicando um mercado de trabalho ainda robusto. No entanto, a taxa de informalidade recuou para 38,3%, com 39,5 milhões de trabalhadores informais. A análise sugere que, embora o mercado de trabalho continue aquecido, há sinais de desaceleração, com a expectativa de que a taxa de desemprego se mantenha entre 6,5% e 7% ao longo de 2025.

Os economistas observam que, apesar da resiliência do mercado de trabalho, a composição dos empregos pode estar se deteriorando, com uma redução na participação da força de trabalho, que caiu para 62,3%. A expectativa é que a economia enfrente um crescimento mais lento em 2025, com pressões inflacionárias persistentes devido ao aumento da renda, mesmo com a diminuição da população ocupada. A taxa de subutilização da força de trabalho permanece em 15,5%, refletindo um cenário misto no mercado de trabalho brasileiro.

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