Economia

Inflação em alta pressiona governo e compromete popularidade de Lula entre consumidores

O governo Lula enfrenta pressão devido à alta de preços de alimentos, que subiu 5,4%. A inflação de alimentos supera a inflação anual de 2024, que foi de 4,83%. A guerra tarifária de Donald Trump pode agravar a escassez de produtos no Brasil. A redução de tarifas de importação não terá efeito imediato na popularidade de Lula. O dólar alto e o aumento do consumo familiar pressionam ainda mais os preços.

O presidente Lula em evento no Palácio do Itamaraty, em Brasília (Foto: Gabriela Biló - 19.fev.2025/Folhapress)

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As pressões para controlar a alta dos preços dos alimentos no Brasil estão se intensificando, impactando a popularidade do presidente Lula (PT). Dados do IPCA indicam que alimentos e bebidas tiveram um aumento de 5,4% nos últimos cinco meses, superando a inflação acumulada de 4,83% em 2024. Essa situação é vista como um dos principais desafios do governo, com oito em cada dez brasileiros sentindo o peso dessa pressão. O Planalto acredita que a redução dos preços é crucial para reverter a queda na popularidade de Lula.

A guerra tarifária iniciada por Donald Trump, que dobrou as taxas sobre produtos chineses, pode agravar a situação no Brasil. Especialistas alertam que isso pode elevar os preços internos, enquanto a China pode buscar produtos brasileiros para substituir as importações mais caras dos EUA. Embora o governo tenha anunciado uma redução na alíquota de importação de alimentos, especialistas afirmam que essa medida não terá um impacto imediato na popularidade de Lula, já que os benefícios não chegam rapidamente ao consumidor.

Além da inflação, a decepção com o governo de Lula também afeta sua popularidade. A percepção de que o governo não atendeu às expectativas dos mais vulneráveis é um fator relevante. A instabilidade econômica gerada pelas tarifas de Trump e a necessidade de aumento da taxa de juros para controlar a inflação podem esfriar a economia. O Banco Central sinaliza que a Selic pode subir, o que encarece o crédito e reduz o consumo, dificultando a recuperação da popularidade do presidente.

O cenário inflacionário é agravado por fatores externos, como a guerra entre Rússia e Ucrânia, que desestruturou a cadeia de suprimentos global, e eventos climáticos adversos no Brasil. O preço do dólar, atualmente em R$ 5,80, também impacta os custos dos insumos agrícolas e combustíveis, contribuindo para a alta dos preços. O crescimento de 4,8% no consumo das famílias em 2024 pressiona ainda mais os preços dos alimentos, refletindo uma combinação de fatores internos e externos que complicam a situação econômica do país.

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