Agenda econômica do Brasil traz indicadores importantes e posse de Gleisi Hoffmann

Nesta segunda-feira, 10 de fevereiro de 2024, a agenda econômica do Brasil inclui a divulgação de indicadores significativos, como o IGP-DI de janeiro e o IPC-S semanal, previstos para o início do dia. Às 8h25, o Banco Central apresentará o Relatório Focus, que reúne as projeções do mercado para a economia. Às 15h, será divulgada a Balança Comercial semanal, que traz dados sobre exportações e importações. Nos Estados Unidos, não há eventos econômicos relevantes programados, exceto um discurso do presidente do Federal Reserve Bank de St. Louis, Alberto Musalem, às 12h35.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia sua agenda às 9h com uma reunião no Palácio do Planalto com o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, e o secretário de Imprensa, Laércio Portela. Às 11h, Lula se encontrará com a secretária-geral da FLACSO, Rebecca Forattini Lemos Igreja. Às 15h, ele participará da cerimônia de posse do novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e da nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, também terá um encontro com o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, das 11h às 12h.

No cenário internacional, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou impor tarifas sobre produtos canadenses, como madeira e laticínios, alegando prejuízos aos agricultores americanos. Ele também comentou sobre a possibilidade de uma Terceira Guerra Mundial em relação à situação na Ucrânia, afirmando que a falta de um acordo pode levar a um conflito maior. Além disso, Trump mencionou a possibilidade de sanções à Rússia até que um acordo de paz seja alcançado.

Na economia brasileira, a balança comercial registrou um déficit de US$ 323,7 milhões em fevereiro, o primeiro saldo negativo desde janeiro de 2022. As exportações caíram 1,8%, enquanto as importações aumentaram 27,6%. O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, destacou a necessidade de desaceleração econômica para controlar a inflação, que atualmente está em 4,56% ao ano. O governo também anunciou medidas para conter a alta dos preços dos alimentos, incluindo a isenção do imposto de importação para produtos essenciais.