17 de mar 2025
Governo planeja aumentar mistura de etanol na gasolina para 30% em 2025
O Ministério de Minas e Energia propõe aumentar a mistura de etanol para 30%. A mudança pode reduzir o preço da gasolina em até R$0,13 por litro. A medida evitará a importação de 760 milhões de litros de gasolina anualmente. A demanda por etanol deve aumentar em 1,5 bilhão de litros, gerando R$9 bilhões em investimentos. A legislação permite até 35% de etanol, desde que a viabilidade técnica seja comprovada.
Bomba de gasolina em posto de combustíveis, em Brasília (Foto: Adriano Machado/Reuters)
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O Ministério de Minas e Energia do Brasil planeja propor ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a elevação da mistura de etanol anidro na gasolina de 27% para 30%. O anúncio foi feito pelo ministro Alexandre Silveira, que destacou que testes realizados pelo Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) confirmaram a viabilidade técnica dessa mudança. A ampliação da mistura pode resultar em uma redução de até R$ 0,13 por litro no preço da gasolina, além de contribuir para a independência do Brasil em relação às importações de gasolina.
Silveira afirmou que, com a nova mistura, o país poderá evitar a importação de 760 milhões de litros de gasolina anualmente, prevendo um aumento de 1,5 bilhão de litros na demanda por etanol. O ministro ressaltou que essa mudança também representa um investimento estimado em R$ 9 bilhões no setor. A proposta de alteração na mistura deve ser formalizada ainda em 2024, embora não tenha sido definido um prazo específico para a implementação.
A legislação brasileira permite a ampliação do etanol na gasolina para até 35%, desde que a viabilidade técnica seja comprovada. Os testes do IMT foram acompanhados por diversas associações do setor automotivo, como Anfavea e Sindipeças, que apoiam a iniciativa. Silveira enfatizou que a mudança não apenas beneficiará os consumidores, mas também fortalecerá a economia e a segurança energética do Brasil.
O ministro destacou que a transição para o etanol E30 permitirá que o Brasil se desvincule das flutuações do mercado internacional, com o preço da gasolina sendo determinado pela competitividade interna. Essa estratégia visa não apenas a redução de custos, mas também o controle da inflação, promovendo um ambiente econômico mais estável para os brasileiros.
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