Economia

Mercado fonográfico brasileiro atinge R$ 3,4 bilhões e cresce 21,7% em 2024

O mercado musical brasileiro faturou R$ 3,4 bilhões, crescimento de 21,7%. O streaming foi responsável por 87,6% das receitas, com alta de 22,5%. Assinaturas de serviços de streaming geraram R$ 2,077 bilhões, aumento de 26,9%. Vendas de mídias físicas também cresceram, com vinil em destaque, R$ 16 milhões. Direitos conexos e sincronização tiveram aumentos significativos, R$ 386 milhões e R$ 19 milhões.

O streaming foi o grande responsável pelo faturamento de música em 2024 (Foto: Reprodução/VEJA/VEJA)

O streaming foi o grande responsável pelo faturamento de música em 2024 (Foto: Reprodução/VEJA/VEJA)

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O relatório anual do Mercado Brasileiro de Música, elaborado pela Pro-Música e divulgado em 19 de abril de 2024, revelou que o setor fonográfico no Brasil alcançou um faturamento histórico de R$ 3,4 bilhões, marcando um crescimento de 21,7% em relação ao ano anterior. Com isso, o Brasil se mantém na nona posição entre os maiores mercados musicais, segundo a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI).

O streaming foi o principal motor desse crescimento, representando 99,2% das vendas totais, tanto físicas quanto digitais, e 87,6% das receitas do setor, com um aumento de 22,5% em comparação a 2023. As assinaturas de serviços como Spotify e Apple Music geraram R$ 2,077 bilhões, um salto de 26,9% no período. As receitas provenientes de streaming com publicidade também cresceram, atingindo R$ 479 milhões, um aumento de 8,3%.

Além disso, os vídeos musicais interativos, financiados exclusivamente por publicidade, movimentaram R$ 499 milhões, crescendo 20,3%. A arrecadação de direitos conexos de execução pública para artistas e produtores somou R$ 386 milhões, com um aumento de 14,9% em relação ao ano anterior. As receitas de sincronização, que envolvem o uso de músicas em publicidade e produções audiovisuais, tiveram um crescimento de 36%, totalizando R$ 19 milhões.

O mercado de mídias físicas, embora menor, também apresentou crescimento, com vendas de formatos físicos alcançando R$ 21 milhões, um aumento de 31,5%. O vinil se destacou, movimentando R$ 16 milhões e registrando um crescimento de 45,6% em comparação com 2023. Esses dados refletem uma tendência positiva no consumo de música no Brasil, impulsionada principalmente pelo streaming e pela valorização de formatos físicos como o vinil.

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