Agência do Itaú Personnalité, em São Paulo: banco vê oportunidades em FIDCs, considerando empresas com diferentes perfis de crédito que pagam spreads atrativos, segundo executiva. (Foto: Filipe Serrano/Bloomberg Línea)

Agência do Itaú Personnalité, em São Paulo: banco vê oportunidades em FIDCs, considerando empresas com diferentes perfis de crédito que pagam spreads atrativos, segundo executiva. (Foto: Filipe Serrano/Bloomberg Línea)

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Itaú Asset lança FIDC com vantagens fiscais para atrair investidores qualificados - Itaú Asset lança FIDC com vantagens fiscais para atrair investidores qualificados

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A Itaú Asset Management está intensificando sua atuação em produtos securitizados, buscando oferecer aos investidores uma alternativa para diversificação em um cenário econômico desafiador, marcado pelo aumento das taxas de juros. Com R$ 460 bilhões em crédito privado sob gestão, a gestora está lançando um fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC), direcionado a "investidores qualificados", que são pessoas físicas com investimentos superiores a R$ 1 milhão. Fayga Delbem, responsável pela área de crédito privado, destacou que "quando a estrutura é bem construída, os FIDCs oferecem boa proteção aos investidores com uma relação atrativa entre risco e retorno".

O novo FIDC da Itaú Asset é inédito para investidores qualificados, apresentando um imposto de 15% que será cobrado apenas no momento do saque, ao contrário de outros fundos que antecipam impostos semestrais. Essa mudança é significativa, pois os FIDCs geralmente têm um imposto de renda de 15% para investimentos de longo prazo e 20% para curto prazo. A popularidade dos FIDCs cresceu após uma alteração regulatória em 2023, permitindo sua venda a investidores de varejo, resultando em entradas líquidas de R$ 120,9 bilhões em 2024, conforme dados da Anbima.

Os FIDCs se destacaram no ano passado, atraindo investidores em busca de segurança em renda fixa. Espindola, gerente de portfólio da Porto Asset, observou que a preocupação com o crédito sem garantia de empresas alavancadas aumentou, levando investidores a preferirem empresas com menor risco. Ele ressaltou que os FIDCs são projetados para oferecer menos volatilidade e retornos mais altos, embora com menor liquidez. A Itaú Asset, que adquiriu R$ 160 bilhões em crédito privado no ano passado, tem se posicionado como uma investidora chave no mercado primário.

O mercado de crédito privado no Brasil evoluiu significativamente, com a Itaú Asset reportando um aumento no volume de transações, que passou de R$ 5 bilhões mensais para R$ 40 bilhões. Delbem afirmou que "o mercado de crédito privado se desenvolveu muito nos últimos anos" e que agora é uma parte essencial do portfólio de qualquer investidor. A gestora está ampliando sua equipe e suas operações, com um foco crescente em produtos que atendem às necessidades de um ambiente econômico em constante mudança.

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