21 de mar 2025

Crescimento do Brasil é promissor, mas choques radicais são desnecessários, afirma Banco Mundial
Crescimento de 3,5% no Brasil em 2023 surpreende, com agronegócio e setor petroleiro em destaque, mas desafios fiscais e inflacionários persistem.
Foto:Reprodução
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O crescimento econômico do Brasil em 2025 poderá ser afetado por fatores externos, embora setores como o agronegócio e o petroleiro já demonstrem sinais de dinamismo. Essa análise foi apresentada por Marcos V. Chiliatto Leite, do Banco Mundial, durante um painel mediado por Paulo Leme. O evento, intitulado “Crescimento econômico e volatilidade financeira”, contou com a participação de economistas renomados, incluindo Caio Megale da XP e Alberto Ramos do Goldman Sachs.
Leite destacou que, apesar das previsões de baixo crescimento, o Brasil alcançou uma taxa de 3,5%, uma das mais altas entre as economias do G20, mesmo enfrentando eventos climáticos severos, como os ocorridos no Rio Grande do Sul. Ele enfatizou a importância da qualidade do crescimento e o aumento dos investimentos, embora tenha apontado desafios relacionados à inflação e à situação fiscal do governo.
O economista acredita que, apesar das dificuldades, não são necessários "choques radicais" nas políticas econômicas, pois o governo já está implementando ajustes. Ele mencionou que, mesmo com a desaceleração em setores como serviços e mercado de trabalho, o agronegócio e o setor petroleiro devem contribuir positivamente para a economia.
A discussão no painel refletiu um consenso entre os especialistas sobre a resiliência do Brasil, mesmo em um cenário global desafiador. A expectativa é que os setores destacados continuem a impulsionar o crescimento, trazendo dinamismo à economia nacional nos próximos anos.
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