26 de mar 2025
Turismo argentino no Brasil cresce 96,9% em fevereiro, enquanto visitantes brasileiros caem 42,8%
Turismo entre Brasil e Argentina passa por reviravolta: argentinos lotam o Brasil, enquanto brasileiros evitam a Argentina. Entenda os motivos.
Cédulas de 100 pesos e 100 dólares - 17/10/2022 (Foto: REUTERS/Ilustração/Agustin Marcarian)
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O turismo argentino no Brasil teve um aumento significativo em fevereiro de 2024, com 703,6 mil turistas argentinos visitando o país, quase o dobro do registrado no mesmo mês do ano anterior, um crescimento de 96,9%. Em contraste, o número de brasileiros que viajaram para a Argentina caiu 42,8%, totalizando 57,3 mil visitantes. Essa diferença é atribuída à valorização temporária do peso argentino em relação ao real, tornando o Brasil um destino mais acessível em dólar.
As saídas de argentinos para o exterior totalizaram 2,443 milhões, sendo 1,823 milhão de turistas e 619,4 mil excursionistas. Os principais destinos foram Brasil (38,6%), Chile (20,2%) e Uruguai (16,3%). A maioria dos turistas argentinos, 63,9%, optou por viajar por via terrestre, enquanto 27,6% escolheram a via aérea e 8,5% a fluvial ou marítima.
Em janeiro, as saídas internacionais somaram 2,599 milhões, com o Brasil representando 32,8% do total. Em fevereiro de 2025, o ingresso de visitantes não residentes na Argentina foi de 762,6 mil, dos quais 494,4 mil eram turistas. Os principais países de origem dos turistas na Argentina foram Chile (23,7%), Europa (19,6%) e Estados Unidos e Canadá (12,1%).
O saldo negativo de visitantes internacionais na Argentina em fevereiro foi de 1,680 milhão, refletindo a diferença nas taxas de câmbio e o impacto nas decisões de viagem. O professor da Universidade de Buenos Aires, Martin Rapetti, comentou que "a taxa de câmbio real é um preço relativo", sugerindo que a escolha do destino depende da valorização ou desvalorização do peso argentino.
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