Economia

Varejo brasileiro cresce 0,5% em fevereiro e atinge recorde histórico desde 2000

Varejo brasileiro cresce 0,5% em fevereiro, rompendo estagnação de quatro meses, mas varejo ampliado registra queda de 0,4%.

Segmento de hiper e supermercados registrou alta de 1,1% no mês (Foto: Reinaldo Canato/Divulgação)

Segmento de hiper e supermercados registrou alta de 1,1% no mês (Foto: Reinaldo Canato/Divulgação)

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O comércio varejista brasileiro registrou um crescimento de 0,5% em fevereiro em comparação a janeiro, alcançando o maior nível desde o início da série histórica em 2000. Esse avanço interrompe uma sequência de quatro meses de estagnação, conforme dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento foi impulsionado principalmente por hipermercados e supermercados, que tiveram uma alta de 1,1%, além do setor de móveis e eletrodomésticos, que cresceu 0,9%.

O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, destacou que o desempenho do setor alimentar reflete a escolha das famílias por itens essenciais em um contexto de inflação elevada e renda real estável. "O consumo tem se concentrado em bens básicos. Isso devolveu o protagonismo aos supermercados, após um semestre de resultados fracos", afirmou. Outros segmentos que apresentaram crescimento incluem farmácias e perfumarias, com 0,3%, e artigos de uso pessoal, com 0,1%.

Por outro lado, setores como combustíveis, vestuário e informática enfrentaram quedas, com destaque negativo para livros e papelaria, que despencaram 7,8%. No varejo ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, o cenário foi menos otimista, com uma queda de 0,4% no volume de vendas, influenciada pela retração de 2,6% no setor automotivo e de 6,5% no atacado de alimentos e bebidas.

Esses dados refletem um panorama misto para o comércio varejista, onde o crescimento em alguns setores contrasta com a retração em outros. A recuperação ainda é incerta, e o desempenho futuro dependerá de fatores como a inflação e a evolução da renda das famílias brasileiras.

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