11 de abr 2025
Comercialização da soja no Brasil atinge 52,2% da safra 2024/25 até abril
Comercialização da soja atinge 52,2% no Brasil, mas ainda está abaixo da média histórica. Milho também apresenta vendas aquecidas.
Volume negociado neste ano é o maior para o período, com 88,2 milhões de toneladas (Foto: Theo Marques)
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A comercialização da safra 2024/25 de soja no Brasil alcançou 52,2% até o dia 4 de abril, conforme levantamento da Datagro. Esse percentual é superior aos 41,6% registrados no mesmo período do ano anterior, mas ainda está abaixo da média dos últimos cinco anos, que é de 55,5%. A consultoria destaca que o volume negociado, de 88,2 milhões de toneladas, é o maior para o período, com a produção total estimada em 169,1 milhões de toneladas, um aumento de 9,2% em relação à safra anterior.
Os preços da soja apresentaram leve alta, impulsionados pela valorização dos prêmios de exportação, influenciados por tensões geopolíticas entre os Estados Unidos e a China, além de incertezas sobre a oferta da Argentina. Entretanto, a valorização do real em relação ao dólar limitou ganhos maiores, reduzindo a competitividade da soja brasileira no mercado internacional. Em relação à safra 2025/26, que será plantada em setembro, as negociações atingiram 4,6% da produção preliminar estimada em 176,7 milhões de toneladas, superando os 2,7% do ano passado, mas ainda abaixo da média histórica de 9,3%.
No que diz respeito ao milho, a comercialização da safra de verão 2024/25 atingiu 20,7% da produção estimada até a mesma data, totalizando 3,9 milhões de toneladas. Esse número é superior aos 19,9% do ano anterior, mas ainda abaixo da média histórica de 33,6%. Para o milho de inverno 2025, 32,4% da produção esperada já foi vendida, representando 29,7 milhões de toneladas. Em 2024, a comercialização era de 19,5%, enquanto a média para o período é de 35,3%.
Os preços do milho permanecem firmes em todo o país, refletindo estoques reduzidos e uma demanda forte, tanto interna quanto externa. Apesar do avanço na colheita do milho de verão, a baixa disposição dos produtores para vender tem sustentado as cotações em níveis elevados. A situação do mercado agrícola brasileiro continua a ser monitorada de perto, dada a importância desses produtos para a economia nacional.
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