Economia

Exportações brasileiras crescem 11% em abril, mas superávit comercial cai 32% em 2025

Exportações brasileiras crescem 11% em abril, mas superávit comercial cai 32,7% no acumulado do ano. Agropecuária e indústria se destacam.

Estudo aponta dados de exportação de máquinas e equipamentos (Foto: Canva)

Estudo aponta dados de exportação de máquinas e equipamentos (Foto: Canva)

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Até a quarta semana de abril de 2025, as exportações brasileiras cresceram 11,0% em relação ao mesmo período de 2024, totalizando US$ 26,01 bilhões. As importações também aumentaram, com um crescimento de 12,1%, alcançando US$ 18,96 bilhões. Com isso, a balança comercial registrou um superávit de US$ 7,05 bilhões, representando uma alta de 8,2%.

A corrente de comércio, que soma exportações e importações, avançou 11,4%, totalizando US$ 44,97 bilhões. O consolidado do mês será divulgado no início de maio. No acumulado do ano, de janeiro até a quarta semana de abril, as exportações cresceram 1,8%, somando US$ 103,32 bilhões, enquanto as importações subiram 13,2%, atingindo US$ 86,30 bilhões. O superávit comercial acumulado foi de US$ 17,03 bilhões, uma queda de 32,7% em relação ao ano anterior.

Setores em Destaque

As exportações de abril mostraram um desempenho positivo na agropecuária, com crescimento de 10,7%, totalizando US$ 6,88 bilhões. A indústria de transformação teve uma forte expansão de 16,6%, alcançando US$ 13,23 bilhões. Os principais destaques foram:

  • Agropecuária: animais vivos (82,3%), café não torrado (52,4%) e soja (4,0%).
  • Indústria extrativa: pedra, areia e cascalho (71,6%), minérios de níquel (36,9%) e petróleo bruto (7,4%).
  • Indústria de transformação: carne bovina (46,1%), produtos semiacabados de ferro ou aço (151,9%) e ouro não monetário (79,4%).

Por outro lado, houve quedas nas exportações de produtos como trigo e centeio (-52,2%) e látex e borracha natural (-89,7%).

Importações em Alta

Nas importações, até a quarta semana de abril, houve um aumento de 14,5% na agropecuária, totalizando US$ 0,49 bilhões, e 14,7% na indústria de transformação, que alcançou US$ 17,36 bilhões. A indústria extrativa, no entanto, recuou 19,5%, somando US$ 1,00 bilhão.

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