Águas de São Pedro lidera ranking do IFDM com alto desenvolvimento em 2023

O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) de 2023 revelou que Águas de São Pedro (SP) lidera o ranking de desenvolvimento socioeconômico do Brasil, enquanto Ipixuna (AM) ocupa a última posição. A pesquisa, divulgada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), analisou dados de 5.550 municípios e destacou que 26,7% da população vive em cidades com desenvolvimento considerado baixo ou crítico.

O IFDM avalia três áreas principais: emprego e renda, saúde e educação. O índice varia de 0 a 1 ponto, sendo que quanto mais próximo de 1, melhor o resultado. Em 2023, Águas de São Pedro obteve um índice de 0,8932, classificando-se como de alto desenvolvimento. A cidade, com apenas 2.780 habitantes, já havia alcançado o primeiro lugar em outras edições do índice.

Desempenho das Cidades

No ranking, São Caetano do Sul (SP) e Curitiba (PR) seguem Águas de São Pedro, com índices de 0,8882 e 0,8855, respectivamente. Outras cidades como Maringá (PR) e Americana (SP) também figuram entre os dez melhores desempenhos. O município gaúcho de Lajeado é o único fora de São Paulo e Paraná a se destacar, ocupando a 11ª posição com 0,8680.

Na parte inferior do ranking, Ipixuna registrou um índice crítico de 0,1485. Outros municípios como Jenipapo dos Vieiras (MA) e Uiramutã (RR) também apresentaram resultados alarmantes. A Firjan aponta que essas cidades enfrentam desafios históricos em infraestrutura, saúde e educação, dificultando o desenvolvimento.

Desigualdade Regional

O IFDM de 2023 mostra que, em média, o índice nacional alcançou 0,6067, indicando desenvolvimento moderado. Apesar do crescimento de 29,8% desde 2013, a desigualdade regional persiste. No Norte e Nordeste, 87% dos municípios têm desenvolvimento baixo ou crítico, enquanto no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, essa taxa é de 80%.

Entre as capitais, Curitiba lidera com 0,8855, seguida por São Paulo (0,8271) e Vitória (0,8200). Macapá apresenta o menor índice entre as capitais, com 0,5662, evidenciando a disparidade no desenvolvimento municipal em todo o país.