Economia

Desigualdade social no Brasil atinge menor nível desde 2012, aponta IBGE

Desigualdade social no Brasil atinge menor nível desde 2012, mas desafios persistem na medição e na realidade dos mais pobres.

Vista aérea da separação entre a favela Paraisópolis e a zona nobre no bairro Morumbi, em São Paulo (SP) (Foto: Lalo de Almeida - 21.jul.16/Folhapress)

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que a desigualdade social no Brasil atingiu seu menor nível desde 2012. Em 2024, o rendimento médio domiciliar per capita dos 10% mais ricos é 13,4 vezes maior que o dos 40% mais pobres. O índice de Gini, que mede a desigualdade, caiu para 0,506, comparado a 0,518 no ano anterior.

Esses dados indicam uma melhora em relação ao pico de 17,1 vezes registrado em 2018. Quando analisamos o 1% mais rico, a diferença de rendimento é de 36,2 vezes, uma queda em relação ao recorde de 48,9 vezes em 2019. Apesar do progresso, o Brasil ainda apresenta uma disparidade significativa em comparação a países com índices de Gini entre 0,250 e 0,350.

Metodologia de Apuração

A metodologia do IBGE, baseada em pesquisas amostrais, pode subestimar rendimentos provenientes de capital, como juros e aluguéis. Essa abordagem pode dar uma impressão errônea sobre a tendência da desigualdade. Estudos, como os do economista francês Thomas Piketty, sugerem que dados de declarações do Imposto de Renda oferecem uma visão mais precisa da disparidade.

Pesquisas recentes, como a do Insper em 2021, também consideraram rendas não monetárias, como acesso a saúde e educação, que poderiam reduzir a percepção de desigualdade. Apesar das críticas, os resultados do IBGE são um sinal positivo de melhora no bem-estar material dos mais pobres, impulsionado por emprego e benefícios sociais.

Caminho a Percorrer

Embora os dados mostrem avanços, o combate à desigualdade social no Brasil ainda enfrenta desafios significativos. A trajetória para uma distribuição de renda mais equitativa requer esforços contínuos e políticas eficazes.

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