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Inflação de maio apresenta alta de 0,26% e preocupa para os próximos meses - Inflação de maio apresenta alta de 0,26% e preocupa para os próximos meses

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio deve apresentar uma desaceleração em relação ao mês anterior, quando registrou 0,43%. As expectativas para o novo índice variam entre 0,32% e 0,38%, com a mediana apontando para 0,35%. O resultado será divulgado pelo IBGE nesta terça-feira.

Os aumentos em preços administrados, como energia elétrica (2,9%), medicamentos (1,4%) e tarifas de água e esgoto (0,8%), devem impulsionar o índice. Em contrapartida, a queda nos preços de alimentos e passagens aéreas deve contribuir para a desaceleração da inflação. O economista Igor Cadilhac, do PicPay, projeta uma inflação de 0,38% para maio, com a taxa acumulada em 12 meses caindo de 5,53% para 5,44%.

Expectativas para os Próximos Meses

As previsões para os meses seguintes indicam continuidade na desaceleração da inflação. O Boletim Focus aponta que o IPCA deve ficar em 0,32% em junho e 0,23% em julho, com deflação esperada nesse último mês. Cláudia Moreno, do C6 Bank, espera um IPCA de 0,35% em maio, destacando que a inflação dos serviços subjacentes permanece elevada, mesmo com o alívio nas passagens.

A alimentação no domicílio deve apresentar uma inflação de 0,23%, influenciada por fatores sazonais e pela queda dos preços das commodities. A economista acredita que a combinação de um câmbio mais forte e a redução nos preços internacionais de alimentos ajudará a conter os custos.

Análise do Cenário

Luis Otávio Leal, da G5 Partners, prevê uma inflação de 0,25% em junho e 0,15% em julho, com uma nova alta em agosto, quando os alimentos devem voltar a pressionar o índice. Em julho, a expectativa é de deflação de 0,20% na alimentação, contribuindo para uma inflação geral ligeiramente negativa.

A inflação acumulada em 12 meses pode cair para cerca de 5% em julho, mas deve voltar a subir em agosto. A redução da inflação em maio pode influenciar a próxima reunião do Copom, que deve considerar a interrupção do ciclo de altas da taxa Selic, refletindo uma possível estabilização da economia.

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