Economia

Preços do tomate e do ovo caem em maio, enquanto café registra alta de 4%

Inflação recua para 0,26% em maio, impulsionada pela queda nos preços de alimentos, mas café e cebola seguem em alta.

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou uma inflação de 0,26% em maio, uma desaceleração em relação aos 0,82% de abril. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 10. A queda nos preços de alimentos, que passou de 0,82% em abril para 0,17% em maio, foi um dos principais fatores para essa redução.

Os preços do tomate, arroz e ovos apresentaram quedas significativas, com 13,52%, 4,00% e 3,98%, respectivamente. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, a oferta de hortifrútis é influenciada por condições climáticas, resultando em flutuações nos preços. O recuo no tomate, por exemplo, foi impulsionado pela resistência dos compradores aos altos preços anteriores e pela diminuição da demanda em função do clima mais frio.

Aumento nos Preços do Café

Por outro lado, o café moído teve um aumento de 4,59% em maio, acumulando uma alta de 82,24% nos últimos 12 meses. Essa disparada é atribuída a quebras de safra no Brasil e no Vietnã, os maiores produtores mundiais. Desde 2021, fatores climáticos adversos têm impactado as colheitas, resultando em preços elevados devido à demanda global crescente.

A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) alerta que os preços do café podem subir até 25% nos próximos meses, uma vez que a indústria enfrenta custos crescentes que ainda não foram totalmente repassados ao consumidor. Entre 2021 e 2024, o custo da matéria-prima aumentou 224%.

Outros Produtos em Alta

Além do café, a cebola também apresentou uma alta de 10,28%, influenciada por baixos estoques no Sul do Brasil e condições climáticas desfavoráveis em regiões produtoras. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a produção de arroz deve aumentar em 14,8% em relação ao ciclo anterior, com uma colheita esperada de 12,1 milhões de toneladas.

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