11 de jun 2025

Varejo mantém estabilidade em maio, com setores apresentando crescimento contínuo
Vendas do comércio brasileiro caem levemente em maio, mas setores como Hipermercados e Supermercados mostram crescimento. Comércio digital enfrenta retração.
Foto:Reprodução
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As vendas do comércio brasileiro apresentaram uma leve retração de 0,1% em maio em comparação a abril, conforme dados do Índice do Varejo Stone (IVS). Na comparação anual, a queda foi de 0,5%. A pesquisa do IBGE sobre o comércio, referente a abril, será divulgada em 12 de junho.
Apesar da retração, cinco dos oito segmentos analisados mostraram crescimento. O setor de Hipermercados e Supermercados liderou com um aumento de 1,5%. Outros setores que se destacaram foram Móveis e Eletrodomésticos (0,7%), Artigos Farmacêuticos (0,6%), Tecidos, Vestuário e Calçados (0,6%) e Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (0,5%).
Desempenho Setorial
Os segmentos que enfrentaram quedas foram Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (–2%), Combustíveis e Lubrificantes (–1,5%) e Material de Construção (–0,7%). Analisando o desempenho anual, Livros, Jornais, Revistas e Papelaria teve o maior crescimento, com alta de 3,7%, seguido por Tecidos, Vestuário e Calçados (3,2%) e Material de Construção (2%).
O comércio digital também registrou uma retração de 3,1% em maio, enquanto o varejo físico cresceu 0,5%. Comparando com maio de 2024, o digital caiu 0,8%, enquanto o físico apresentou alta de 0,4%.
Cenário Econômico
O mercado de trabalho mostra sinais positivos, com a taxa de desemprego em queda e geração de empregos formais acima do esperado. No entanto, o comprometimento da renda das famílias continua elevado e a inflação, embora tenha diminuído, ainda permanece em patamares altos. Matheus Calvelli, cientista de dados da Stone, destaca que, apesar dos indícios de melhora, é cedo para afirmar uma mudança estrutural na economia.
Regionalmente, dezoito estados apresentaram crescimento em comparação a maio de 2024. Os maiores avanços foram registrados no Amapá (6,9%), Acre (6,3%) e Sergipe (5,8%). Em contrapartida, Mato Grosso do Sul (-3,8%) e Rio Grande do Sul (-3,2%) destacaram-se entre os estados com desempenho negativo.
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