Economia

Entenda como investir o crédito do Plano Safra de forma eficaz e segura

O Plano Safra 2025/26 destina R$ 89 bilhões para fortalecer a agricultura, com juros reduzidos e fiscalização rigorosa.

Em 2025/26, a agricultura familiar poderá contar com o incentivo recorde de R$ 78,2 bilhões para o Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). (Foto: Case IH/Divulgação)

Em 2025/26, a agricultura familiar poderá contar com o incentivo recorde de R$ 78,2 bilhões para o Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). (Foto: Case IH/Divulgação)

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O Plano Safra 2025/26 será um marco na agricultura brasileira, com um recorde de R$ 89 bilhões em crédito subsidiado, conforme anunciado pelo presidente Lula em 30 de outubro. O programa visa fortalecer a produção agropecuária e a agricultura familiar, oferecendo condições de financiamento mais acessíveis, como juros reduzidos para produção orgânica e ampliação dos limites para compra de máquinas.

Os recursos do Plano Safra são destinados exclusivamente à atividade agropecuária, e seu uso fora desse escopo pode resultar em sérias penalidades. O programa, criado em 2003, oferece crédito com juros subsidiados, seguro rural e assistência técnica. Os produtores devem utilizar os recursos conforme especificado no contrato, evitando aplicações em investimentos financeiros ou imóveis urbanos.

O acesso ao Plano Safra é dividido em três categorias principais: Agricultura Familiar (Pronaf), Médios Produtores (Pronamp) e Demais Produtores. O Pronaf, por exemplo, atende pequenos produtores com propriedades de até quatro módulos fiscais e renda anual de até R$ 500 mil. Para acessar o crédito, é necessário obter a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) e apresentar a documentação em instituições financeiras autorizadas.

Condições de Financiamento

As taxas de juros variam conforme a categoria do produtor e a finalidade do crédito. Para a safra 2025/26, os juros começam em 0,5% ao ano para microcrédito rural, com taxas de 3% para alimentos da cesta básica. A produção orgânica terá juros ainda mais baixos, de 2% ao ano. O programa também introduziu novas faixas de custeio para culturas específicas, como milho e café, com juros de 6,5%.

A fiscalização do uso dos recursos é rigorosa. O Banco Central realiza monitoramento constante para garantir que os produtores utilizem os créditos conforme o contrato. Em caso de desvio, o produtor pode perder os benefícios e enfrentar multas. O governo enfatiza que o fortalecimento da agricultura familiar é essencial para a segurança alimentar e a geração de renda no Brasil.

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