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11 de jul 2025

Fazenda projeta crescimento de 2,5% no PIB e queda da inflação para o próximo ano

SPE revisa PIB para 2,5% e inflação para 4,9% em 2025, mas alerta para incertezas devido a sobretaxa dos EUA.

Ministério da Fazenda, em Brasília (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Ministério da Fazenda, em Brasília (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

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A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda revisou suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB), elevando a expectativa de crescimento para 2,5% em 2025, um aumento em relação aos 2,4% previstos anteriormente. A nova estimativa foi divulgada no boletim macrofiscal nesta sexta-feira, 11 de julho.

Além do crescimento, a previsão de inflação também foi ajustada. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar 2025 com alta de 4,9%, levemente abaixo da expectativa anterior de 5%. Essas revisões não consideram os impactos da sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros, anunciada pelo governo dos Estados Unidos, que pode afetar setores industriais exportadores.

Cenário Econômico

A revisão do PIB reflete a resiliência do mercado de trabalho e o aumento da produção agropecuária, com destaque para milho, café, algodão e arroz. Apesar disso, a SPE prevê uma desaceleração econômica nos próximos trimestres, com crescimento projetado de 0,6% no segundo trimestre de 2025, em comparação a 1,3% no primeiro.

No que diz respeito à inflação, a valorização do real frente ao dólar e a queda nos preços de alimentos e bens industriais contribuíram para a redução das expectativas. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) foi revisado para baixo, de 4,9% para 4,7%, enquanto a previsão para o IGP-DI caiu de 5,6% para 4,6%.

Projeções Fiscais

Em termos fiscais, o Prisma Fiscal projeta um déficit primário de R$ 72,1 bilhões para 2025, abaixo da estimativa anterior de R$ 84,3 bilhões. A dívida bruta do governo deve se situar em 80% do PIB, uma redução em relação aos 82% previstos para o fim de 2024. A arrecadação federal esperada aumentou para R$ 2,88 trilhões, enquanto as despesas devem alcançar R$ 2,39 trilhões.

A SPE também destacou que, caso as negociações sobre a sobretaxa não avancem, a tarifa entrará em vigor em 1º de agosto. O cenário externo continua incerto, com as políticas comerciais dos Estados Unidos impactando o comércio global.

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