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John Hope Bryant alerta sobre os riscos da inteligência artificial para os mais vulneráveis

- John Hope Bryant alertou que a IA eliminará empregos, afetando os vulneráveis. - Ele propôs políticas fiscais para capacitar jovens em tecnologia e educação financeira. - Bryant comparou a revolução da IA à transição do cavalo para o automóvel em 1850. - Ele destacou a necessidade de investir nas classes trabalhadora e média para reduzir desigualdade. - A falta de ação pode gerar descontentamento social e instabilidade econômica no futuro.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

John Hope Bryant, CEO da Operation HOPE, alertou que a inteligência artificial (IA) pode eliminar empregos, afetando desproporcionalmente aqueles “na base da pirâmide”. Durante o evento CONVERGE LIVE em Cingapura, ele enfatizou a necessidade de os governos investirem em capacitação das classes trabalhadora e média, além das gerações mais jovens, para que possam se adaptar […]

John Hope Bryant, CEO da Operation HOPE, alertou que a inteligência artificial (IA) pode eliminar empregos, afetando desproporcionalmente aqueles “na base da pirâmide”. Durante o evento CONVERGE LIVE em Cingapura, ele enfatizou a necessidade de os governos investirem em capacitação das classes trabalhadora e média, além das gerações mais jovens, para que possam se adaptar às mudanças tecnológicas e, assim, impulsionar a produtividade e a economia global.

Bryant destacou que muitos empregos, como os de lojas de conveniência e supermercados, já estão desaparecendo, afirmando que “isso não é o futuro, é o presente”. Ele alertou que, sem um foco em capacitação, aqueles com educação básica e poucas conexões correm o risco de serem deixados para trás nos próximos anos. Ele comparou a revolução da IA a uma mudança de paradigma, semelhante à transição do carro de bois para automóveis no século XIX.

O executivo também mencionou os desafios econômicos dos Estados Unidos, onde a dívida nacional ultrapassa R$ 36,2 trilhões. Ele criticou a abordagem de cortes orçamentários como solução para o déficit, propondo em vez disso que se amplie a base de pessoas capacitadas, o que poderia aumentar o PIB em 3 a 4% anualmente. Para isso, sugeriu políticas fiscais que incentivem programas de aprendizado e estágios voltados para a IA, além de aulas de alfabetização financeira nas escolas.

Bryant observou que a desigualdade de classes aumentou, dificultando a ascensão da classe trabalhadora e média. Ele argumentou que a solução a longo prazo é investir nessas classes e nas gerações futuras, proporcionando oportunidades de capacitação. Sem isso, os riscos sociais e econômicos podem se agravar, resultando em descontentamento e instabilidade. Ele concluiu que é fundamental crescer a economia enquanto se reduz o desperdício, incentivando a busca por riqueza de forma positiva.

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