Economia

Como enfrentar a “síndrome do sobrevivente” após demissões em massa no trabalho

Em 2024, o setor de tecnologia demitiu quase 130.000 funcionários, refletindo uma crise. Sobreviventes enfrentam a "síndrome do sobrevivente", lidando com emoções conflitantes. Desafios incluem incerteza sobre funções e pressão social no ambiente de trabalho. Estratégias como aceitação e reinvenção são essenciais para recuperar controle. Reconhecer e agir sobre os desafios pode transformar incertezas em oportunidades de crescimento.

Fila em feira de empregos em Uniondale, Nova York (Foto: REUTERS/Shannon Stapleton)

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As demissões em massa têm sido um tema recorrente em 2024, especialmente no setor de tecnologia, que eliminou quase 130.000 empregos. Embora a tecnologia tenha sido a mais afetada, outras indústrias também enfrentaram cortes significativos. Os impactos dessas demissões vão além dos que foram dispensados, afetando profundamente os que permanecem, que podem experimentar a chamada “síndrome do sobrevivente no local de trabalho”. Esse termo refere-se às reações emocionais e psicológicas que surgem após a perda de colegas, como culpa e ansiedade.

Os sobreviventes frequentemente enfrentam uma montanha-russa emocional, alternando entre alívio por manter o emprego e culpa pela saída de colegas. Além disso, a incerteza sobre o futuro pode ser paralisante, com dúvidas sobre a clareza de funções e segurança no emprego. Essa situação é ainda mais complicada para trabalhadores remotos, que podem sentir uma desconexão maior com a organização. A reestruturação pode resultar em papéis ambíguos e aumento de responsabilidades, afetando a motivação e a confiança na liderança.

A dinâmica social no ambiente de trabalho também muda, criando tensões. Comentários como “Você tem sorte de ainda ter seu emprego” podem reforçar sentimentos de isolamento e culpa. Além disso, a pressão para “provar” seu valor pode levar a um aumento no estresse e no perfeccionismo. Para lidar com essas consequências, é essencial que os sobreviventes adotem estratégias proativas, como a aceitação de suas emoções e a avaliação da nova realidade no trabalho.

A reinvenção é uma oportunidade que pode surgir nesse cenário, permitindo que os funcionários reflitam sobre suas habilidades e como podem contribuir para a nova organização. Por fim, a reconstrução de um plano de ação claro para os próximos trinta dias pode ajudar a recuperar o senso de controle e propósito. Com foco na resiliência e na saúde emocional, os sobreviventes podem transformar esse período desafiador em uma oportunidade de crescimento e fortalecimento profissional.

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