Economia

Empresas presenciais enfrentam dificuldades para contratar; 70% têm vagas em aberto

Modelo de trabalho rígido dificulta preenchimento de vagas, revela pesquisa do Great Place To Work. Comunicação interna e saúde mental são prioridades.

IBGE classifica autônomos como aqueles que gerenciam seu próprio empreendimento, sozinhos ou com sócios, sem empregar outras pessoas. (Foto: Ronald Carreño/Pixabay/VEJA.com)

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A pesquisa Tendências para Gestão de Pessoas 2025, realizada pelo Great Place To Work (GPTW), revela que a rigidez no modelo de trabalho dificulta o preenchimento de vagas. Com a participação de 2.134 pessoas, principalmente gestores de recursos humanos, o estudo aponta que 59% das empresas enfrentam dificuldades para contratar, sendo a falta de profissionais qualificados o principal obstáculo, citado por 64% dos entrevistados. O regime de trabalho presencial apresenta os maiores desafios, com 70% das empresas relatando dificuldades, em comparação a 53% no modelo híbrido e 38% no remoto.

Em 2024, os principais desafios na gestão de pessoas incluem a comunicação interna (33%), a saúde mental (32%) e o desenvolvimento da liderança (31%). Essas áreas também são prioridades para 2025, com 40% dos respondentes mantendo o foco no desenvolvimento de lideranças. O relatório destaca que a interconexão entre comunicação eficaz e lideranças capacitadas é crucial para promover uma cultura de saúde mental nas organizações.

Setores específicos enfrentam desafios distintos: no setor de Serviços, a contratação de profissionais qualificados é uma preocupação significativa, enquanto a redução da rotatividade é o principal desafio no setor de Alimentação. No Atacado e Varejo, essa questão aparece em segundo lugar, e no setor de Construção e Infraestrutura, em terceiro. No setor Financeiro, a manutenção da cultura organizacional é uma preocupação crescente.

A pesquisa indica que as empresas estão se adaptando a novas realidades de trabalho, mas ainda enfrentam barreiras significativas. A dificuldade em preencher vagas, especialmente em modelos de trabalho mais tradicionais, e a necessidade de priorizar a saúde mental e o desenvolvimento de lideranças são questões que demandam atenção contínua das organizações.

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