Economia

Desigualdade de gênero no trabalho: 72% das mulheres sentem falta de oportunidades iguais

Setenta e duas por cento das mulheres sentem desigualdade no trabalho; especialistas pedem ações concretas para promover a equidade de gênero.

Setenta e duas por cento das mulheres acreditam que não têm as mesmas oportunidades que os homens no mercado de trabalho. (Foto: Freepik)

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Uma pesquisa do Infojobs revela que setenta e duas por cento das mulheres acreditam não ter as mesmas oportunidades que os homens no mercado de trabalho. O estudo também indica que sessenta e sete por cento das entrevistadas sentem que a maternidade e outros fatores externos impactam negativamente suas chances em processos de contratação e promoção. A especialista em gestão de pessoas, Chai Carioni, compartilha sua experiência de duas décadas, destacando que, apesar das dificuldades, as mulheres possuem uma força única.

Chai aponta que os principais obstáculos enfrentados por mulheres em cargos de liderança incluem a valorização da presença em detrimento dos resultados e a falta de posicionamento estratégico. Ela observa que a comunicação emocional é frequentemente mal interpretada como fragilidade. Para a CEO da Yluminarh, Ylana Miller, a promoção da equidade de gênero requer a implementação de estratégias estruturadas nas organizações, como programas de educação continuada e políticas de remuneração igualitária.

Ylana menciona que algumas empresas já adotam os Princípios de Empoderamento das Mulheres da ONU Mulheres, criando iniciativas para aumentar a presença feminina em posições de liderança. Ela enfatiza que aumentar a quantidade de mulheres em cargos de poder é uma questão de justiça social e equilíbrio econômico. Chai complementa que a igualdade de gênero no trabalho exige coragem para ocupar espaços e agir com autenticidade.

Reconhecer a equidade de gênero como uma prioridade estratégica é fundamental para alinhar discurso e prática no ambiente corporativo, segundo Ylana. Ela ressalta que valorizar empresas que promovem a igualdade e assegurar transparência nas políticas de gestão são passos essenciais para uma representatividade mais justa e equitativa.

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