19 de jan 2025
Trump lança criptomoeda $TRUMP e provoca agitação no mercado antes da posse
Donald Trump lançou a criptomoeda $TRUMP, que alcançou quase US$ 12 bilhões em valor de mercado. Melania Trump também lançou a $MELANIA, causando volatilidade significativa no mercado de memecoins. Trump prometeu ordens executivas para regulamentar criptomoedas, priorizando o setor. A posse de Trump pode impactar a economia global, especialmente com tarifas sobre importações. Críticos alertam sobre a concentração de 80% da $TRUMP nas mãos de afiliadas da Trump Organization.
Várias outras moedas da marca Trump estão por aí, mas nenhuma com o seu endosso (Foto: REUTERS)
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Donald Trump tomou posse como presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20), trazendo consigo uma série de promessas que podem impactar a economia global, especialmente a brasileira. Em seu discurso, Trump reafirmou sua intenção de implementar tarifas sobre importações, com alíquotas de até 25% para produtos do Canadá e do México e 10% para produtos chineses. Essas medidas visam proteger a indústria americana, mas podem resultar em aumento da inflação e pressão sobre o Federal Reserve para manter ou elevar as taxas de juros.
No âmbito das criptomoedas, Trump lançou sua própria moeda, a $TRUMP, que rapidamente alcançou um valor de mercado de quase US$ 12 bilhões. A moeda, que é uma "memecoin", gerou polêmica devido à concentração de 80% de sua propriedade nas mãos de afiliadas da Trump Organization. A primeira-dama, Melania Trump, também lançou sua própria criptomoeda, a $MELANIA, que viu uma valorização significativa logo após o lançamento. Ambos os tokens refletem a crescente influência de Trump no setor de criptomoedas, que ele prometeu apoiar durante sua campanha.
As expectativas em torno do novo governo são altas, com investidores aguardando ordens executivas que podem facilitar a regulamentação das criptomoedas e promover a adoção de ativos digitais. O Bitcoin, por sua vez, atingiu um novo recorde histórico, superando os US$ 109 mil, impulsionado pela expectativa de um ambiente regulatório mais favorável sob a administração Trump.
Entretanto, a abordagem protecionista de Trump pode ter consequências diretas para o Brasil, que é um importante parceiro comercial dos EUA. A imposição de tarifas pode reduzir a competitividade das exportações brasileiras, especialmente em setores como o de aço e commodities. Além disso, a valorização do dólar e o aumento das taxas de juros nos EUA podem pressionar o Banco Central brasileiro a elevar a taxa Selic, impactando ainda mais a economia local. A combinação de políticas protecionistas e um ambiente de alta inflação nos EUA pode criar um cenário desafiador para o Brasil nos próximos anos.
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