Bitcoin atinge US$ 107 mil e especialistas projetam nova valorização da criptomoeda

Nesta quarta-feira, 25, o bitcoin apresenta uma recuperação significativa, sendo cotado a US$ 107.714, com uma alta de 2,4% nas últimas 24 horas. O alívio nos mercados financeiros se deve ao cessar-fogo anunciado por Donald Trump, que ajudou a estabilizar as tensões geopolíticas no Oriente Médio.

Após um período de perdas, a maior criptomoeda do mundo se aproxima de sua máxima histórica de US$ 112 mil. Nos últimos sete dias, o bitcoin acumulou uma valorização de aproximadamente 3,3%. André Franco, CEO da Boost Research, destacou que a melhora no sentimento global e os fluxos institucionais para ativos digitais têm impulsionado essa recuperação.

Cenário Global

Os mercados globais demonstraram maior estabilidade após o cessar-fogo entre Israel e Irã. As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta, enquanto o petróleo recuou das máximas recentes e o dólar perdeu força. O euro, por sua vez, atingiu seu nível mais alto desde 2021. Franco também mencionou que a expectativa de um corte de juros pelo Fed, em resposta a dados modestos de confiança do consumidor nos EUA, contribui para um cenário positivo.

Além disso, o Arizona está em processo de aprovação de um projeto de lei que visa criar uma reserva estadual de criptomoedas. O texto, que já passou pela Câmara e pelo Senado, aguarda a sanção da governadora Katie Hobbs. João Galhardo, analista da Mynt, afirmou que a criação do Bitcoin and Digital Assets Reserve Fund pode fortalecer a imagem do bitcoin como um ativo seguro e confiável.

Implicações para o Mercado

A reserva estadual em criptomoedas, alimentada por recursos de apreensões judiciais, pode contribuir para a valorização do bitcoin a longo prazo. O projeto prevê que as criptomoedas apreendidas não sejam vendidas, o que ajudaria a reduzir a oferta em circulação. Essa iniciativa é vista como um passo importante para consolidar a presença do bitcoin no mercado financeiro e aumentar sua aceitação institucional.