Lilly enfrenta desafios e adia meta de US$1 trilhão em valor de mercado
Eli Lilly enfrenta queda nas vendas e desafios regulatórios, mas analistas preveem recuperação e valorização das ações em até 26% nos próximos meses

Apesar das dificuldades, muitos analistas continuam otimistas em relação à Eli Lilly, com expectativa de que suas ações subam 26% em 12 meses (Foto: Bloomberg/Emilio Parra Doiztua)
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A Eli Lilly, uma das principais farmacêuticas do mundo, enfrenta um momento desafiador após ter suas expectativas de crescimento frustradas. A empresa, que estava a caminho de um valuation de US$ 1 trilhão, viu suas ações caírem 21% desde o pico de agosto de 2024, atualmente valendo US$ 722 bilhões. O revés se deve, em parte, à retirada do medicamento Zepbound da lista preferencial da CVS Health, que optou pelo Wegovy, da Novo Nordisk.
Nos últimos trimestres, a Eli Lilly registrou vendas abaixo das expectativas, especialmente para o Zepbound e o Mounjaro, ambos voltados para o tratamento da obesidade e diabetes. A situação se agravou com a pressão do mercado e a incerteza sobre a capacidade da empresa de prever a demanda. O CEO da Mahoney Asset Management, Ken Mahoney, destacou a frustração dos investidores, que esperavam um desempenho melhor.
Desafios e Oportunidades
A farmacêutica também enfrenta um ambiente regulatório complicado, com ameaças de tarifas elevadas por parte do governo dos EUA, que busca incentivar a produção local de medicamentos. Apesar disso, a Eli Lilly mantém esperanças em novos medicamentos, como o orforglipron, que pode ser aprovado para o tratamento da obesidade em 2026.
Recentemente, surgiram notícias positivas sobre o Zepbound, com a inclusão de cobertura por parte do Medicaid e alguns planos do Medicare, o que fez as ações da empresa subirem 3%. Analistas permanecem otimistas, com a maioria recomendando a compra das ações, prevendo um aumento de 26% nos próximos 12 meses, com um preço-alvo de US$ 960.
A Eli Lilly, apesar dos desafios atuais, possui um portfólio diversificado e um histórico sólido de lançamentos de medicamentos. A expectativa é que, com resultados positivos em ensaios clínicos e uma recuperação nas vendas, a empresa possa retomar sua trajetória de crescimento e, quem sabe, alcançar a tão sonhada avaliação de US$ 1 trilhão.
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