Empresas brasileiras investem milhões em Bitcoin para diversificar portfólios
Méliuz e Orange BTC lideram a adoção de Bitcoin no Brasil, refletindo a crescente institucionalização do mercado de criptoativos na América Latina

Empresas brasileiras já investem em criptoativos, seguindo uma tendência mundial (Foto: Christopher Wong/S3studio/Getty Images)
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Empresas brasileiras estão intensificando a adoção de criptoativos, seguindo uma tendência global de institucionalização. Recentemente, a fintech Méliuz adquiriu 595 Bitcoins, totalizando mais de R$ 240 milhões e se tornando a maior detentora de Bitcoin na América Latina. Essa estratégia elevou suas ações em quase 200% neste ano, posicionando a empresa como uma “Bitcoin Treasury Company”.
Outro destaque é a Orange BTC, que planeja investir US$ 210 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão) em Bitcoin, reforçando a crescente institucionalização no setor. O Brasil busca replicar o modelo de empresas como a MicroStrategy, que investem em criptoativos como reserva de valor. Além disso, bancos varejistas já oferecem tokens de criptomoedas em seus aplicativos, sinalizando a penetração dos criptoativos em setores tradicionais.
Contexto do Mercado
O Mercado Livre foi pioneiro na compra de Bitcoin para sua tesouraria na América Latina, e o Brasil se destaca como um dos dez maiores mercados globais, movimentando mais de US$ 10 bilhões em 2024, segundo o Banco Central. Apesar de uma desaceleração no primeiro semestre de 2025, com uma valorização de apenas 2,2% do Bitcoin, a tendência de adoção continua forte.
Axel Blikstad, sócio fundador da B2V Crypto, expressa otimismo em relação ao Ethereum, especialmente após a aprovação do Genius Act nos Estados Unidos, que regulamenta o mercado de stablecoins, atualmente avaliado em US$ 260 bilhões. Especialistas acreditam que esse mercado pode ultrapassar US$ 2 trilhões nos próximos anos.
Avanços Regulatórios
O Banco Central brasileiro está avançando na regulamentação do setor, com a expectativa de concluir um pacote de normas ainda este ano. Essas medidas visam proporcionar segurança jurídica, coibir fraudes e estimular o desenvolvimento do segmento. Com isso, o Brasil se posiciona de forma assertiva no cenário global de criptoativos, sem perspectiva de retrocesso.
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