Ações da Cava despencam após revisão de previsão por vendas decepcionantes
Cava enfrenta queda de 20% nas ações após revisão de crescimento, refletindo desafios no setor de fast casual e vendas decepcionantes

Clientes chegam a um restaurante Cava em Nova York no dia 22 de junho de 2023. (Foto: Brendan Mcdermid | Reuters)
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Cava, rede de restaurantes, reduziu sua previsão de crescimento de vendas em lojas comparáveis para 4% a 6% após um segundo trimestre abaixo das expectativas. A empresa já havia reportado um crescimento de 14,4% no ano anterior, impulsionado pela introdução do bife grelhado.
No segundo trimestre, Cava registrou um lucro líquido de 18,4 milhões de dólares, ou 16 centavos por ação, uma queda em relação aos 19,7 milhões de dólares do mesmo período do ano passado. As vendas líquidas aumentaram 20%, totalizando 278,2 milhões de dólares, em grande parte devido à abertura de novas unidades. No entanto, as vendas em lojas comparáveis subiram apenas 2,1%, enquanto o mercado esperava um crescimento de 6,1%.
Desempenho e Expectativas
A empresa observou que o tráfego de clientes permaneceu "praticamente estável". No ano anterior, as vendas em lojas comparáveis haviam crescido quase 14,4%, com um aumento significativo no tráfego. O CEO e cofundador Brett Schulman atribuiu o sucesso anterior à introdução do bife grelhado, que atraiu clientes.
A CFO Tricia Tolivar comentou que o início do segundo trimestre foi promissor, levando a empresa a manter suas projeções. Contudo, após o primeiro aniversário do bife grelhado, o crescimento desacelerou. A Cava também se juntou a um financiamento de 25 milhões de dólares para a Hyphen, uma empresa que automatiza o porcionamento de pratos, buscando aumentar a precisão dos pedidos.
Impacto no Mercado
As ações da Cava caíram 20% nas negociações após o horário regular, acumulando uma queda de 40% no ano. A empresa ainda mantém suas projeções de lucro ajustado entre 152 milhões e 159 milhões de dólares e margens de lucro de 24,8% a 25,2%. A situação reflete um desafio maior enfrentado por cadeias de fast-casual, como Chipotle e Sweetgreen, que também reportaram dificuldades nas vendas.
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