Rumo apresenta forte queda nas ações após resultados do 2º trimestre
Rumo enfrenta pressão no mercado após queda de 9,5% em suas ações, apesar de recomendações de compra de grandes bancos.

Rumo Logística (Foto: Divulgação/RI Rumo Logística)
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As ações da Rumo (RAIL3) caíram 9,5% na última sexta-feira, 8 de setembro, após a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2025 (2T25). Essa desvalorização se soma a uma queda de 28% nos últimos doze meses, refletindo preocupações sobre o desempenho operacional da empresa.
O JPMorgan revisou suas estimativas para a Rumo, considerando que a recente queda é injustificada, apesar dos desafios enfrentados. Os analistas destacam que as ações carecem de catalisadores imediatos e que a visibilidade do desempenho operacional é reduzida. O banco projeta um crescimento do rendimento abaixo da inflação e, mesmo com ajustes nas estimativas operacionais, vê as ações com um múltiplo atrativo de 5,6 vezes o EV/Ebitda, representando um desconto de 40% em relação aos níveis históricos. O JPMorgan mantém a recomendação de overweight, prevendo um potencial de valorização de 65% até dezembro de 2026.
Análises de Outros Bancos
Após os resultados, o Bradesco BBI também reiterou a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 29. O banco baseia sua análise em uma TIR alavancada de 13,5% e no potencial de destravamento de R$ 3,20 por ação com a operação do projeto Lucas do Rio Verde em 2026. O Ebitda ajustado da Rumo foi de R$ 2,3 bilhões no 2T25, superando as expectativas do Bradesco BBI.
A XP Investimentos, por sua vez, manteve a Rumo como sua principal escolha no setor de transporte, com preço-alvo de R$ 27. A XP revisou suas estimativas de Ebitda para R$ 8,3 bilhões em 2025, uma redução de 3% em relação à previsão anterior. A análise da XP destaca a assimetria positiva no múltiplo EV/Ebitda e condições favoráveis de oferta e demanda.
Expectativas Futuras
De acordo com uma compilação da LSEG, entre 12 casas de análise, 8 recomendam compra e 4 sugerem manutenção para RAIL3, com um preço-alvo médio de R$ 24,29, indicando um potencial de alta de 53% em relação ao último fechamento. As expectativas de crescimento nos volumes de transporte e a recuperação do capex são fatores que podem influenciar positivamente o desempenho da Rumo nos próximos trimestres.
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