Banco do Brasil registra lucro líquido ajustado de R$ 3,8 bilhões no 2º trimestre
Banco do Brasil registra queda de 60% no lucro e aumento da inadimplência, impactando projeções financeiras para 2025

Um homem caminha em frente à sede do Banco do Brasil em Brasília, Brasil, 29 de outubro de 2019. (Foto: REUTERS/Adriano Machado/Foto de arquivo)
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O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou seu resultado do segundo trimestre de 2025, reportando um lucro líquido ajustado de R$ 3,8 bilhões, o que representa uma queda de 60,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado ficou abaixo das expectativas do mercado, que previa um lucro de R$ 4,99 bilhões.
A deterioração do desempenho financeiro está ligada ao aumento da inadimplência, que subiu para 4,21%, especialmente no setor do agronegócio, um dos principais segmentos atendidos pelo banco. O BTG Pactual revisou suas previsões, agora estimando um lucro de R$ 5 bilhões para o ano, enquanto uma pesquisa do Safra indicou que 63% dos investidores esperavam um lucro entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões.
Desempenho da Carteira de Crédito
No final do trimestre, a carteira de crédito totalizou R$ 1,29 trilhão, com R$ 468 bilhões destinados a pessoas jurídicas, R$ 404,9 bilhões ao agronegócio e R$ 342,6 bilhões a pessoas físicas. O índice de retorno sobre patrimônio (ROE) foi de 8,4%, bem abaixo da expectativa de 15% do BTG.
A presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, destacou que 2025 será um ano de ajustes para impulsionar o crescimento e enfatizou a importância de investimentos estruturantes. A instituição busca não apenas gerar riqueza para os acionistas, mas também melhorar a experiência dos clientes.
Revisão das Projeções
As novas projeções financeiras para 2025 foram atualizadas, com expectativa de lucro entre R$ 21 bilhões e R$ 25 bilhões, inferior ao recorde de R$ 37,9 bilhões de 2024. O banco também ajustou a distribuição de dividendos de 40% para 30%, impactando o governo, maior acionista da instituição.
Apesar da queda no lucro, o Banco do Brasil ampliou sua carteira de crédito, que cresceu 1,3% no trimestre e 11,2% em um ano. As receitas de serviços totalizaram R$ 8,8 bilhões no segundo trimestre, com um aumento de 4,7% em relação ao trimestre anterior, mas uma queda de 1% em relação ao ano passado.
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