Economia

Finfluencers permanecem relevantes; saiba como avaliar conselhos financeiros nas redes sociais

O futuro do TikTok nos EUA é incerto após proibição do Supremo Tribunal. Relatório da Chime mostra que 65% se sentem mais seguros financeiramente. Geração Z depende de influenciadores financeiros, mas deve ter cautela. 27% acreditam em conselhos financeiros enganosos nas redes sociais. Especialistas recomendam verificar credenciais de influenciadores financeiros.

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O futuro do TikTok nos Estados Unidos permanece incerto após a decisão do Supremo Tribunal que confirmou a proibição do aplicativo. Em contrapartida, a administração de Donald Trump havia suspendido a proibição por 75 dias a partir de 20 de janeiro. A situação do TikTok pode impactar a forma como a geração Z, composta por indivíduos nascidos entre 1997 e 2012, aprende sobre finanças pessoais. Um relatório de 2024 do CFA Institute revela que essa geração é mais propensa a consumir conteúdo de "finfluencers" nas redes sociais, devido à menor acessibilidade a consultores financeiros profissionais.

Uma pesquisa da Chime, realizada com dois mil adultos nos Estados Unidos, indicou que 25% dos entrevistados buscaram conselhos sobre orçamento no TikTok, enquanto 24% se informaram sobre investimentos e 33% sobre cartões de crédito. À medida que a proibição se aproximava, muitos finfluencers começaram a redirecionar seus seguidores para plataformas como Instagram e YouTube. Apesar das incertezas, a pesquisa mostrou que 65% dos usuários se sentem mais seguros financeiramente após utilizar o TikTok, e 68% afirmaram que a plataforma melhorou sua situação financeira.

Especialistas como Douglas Boneparth, planejador financeiro, destacam que os usuários estão buscando dicas de finanças pessoais mais acessíveis, como aplicativos de orçamento e desafios de economia comunitária. Tendências virais, como o "loud budgeting", incentivam os consumidores a estabelecer limites financeiros e a serem mais conscientes em suas decisões de gastos. Contudo, a presença de conselhos financeiros incorretos nas redes sociais é uma preocupação, com 27% dos usuários admitindo ter acreditado em informações enganosas.

Para evitar armadilhas, é fundamental que os usuários verifiquem a credibilidade dos influenciadores. Brian Walsh, da SoFi, alerta que não há barreiras para que qualquer pessoa se torne um influenciador, o que pode resultar em informações erradas. Consultar fontes confiáveis e buscar a orientação de profissionais licenciados é essencial para garantir uma educação financeira sólida. Além disso, é importante desenvolver um nível básico de literacia financeira antes de confiar em conselhos de redes sociais.

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