Economia

Amor e finanças: especialistas destacam a importância da ‘DR’ financeira no relacionamento

Problemas financeiros são a segunda causa de separação no Brasil, após comunicação. Casais compartilham experiências sobre contas conjuntas e separadas para finanças. A fintech Noh facilita a gestão financeira conjunta, promovendo organização. Especialistas recomendam discutir regime de bens antes do casamento para segurança. A separação total de bens é indicada para proteger patrimônios em casais empresariais.

Anne e Samya começaram a vida juntas com contas separadas, mas decidiram ter uma conjunta para concentrar o que ganham e pagar contas. (Foto: Edilson Dantas / O Globo)

Anne e Samya começaram a vida juntas com contas separadas, mas decidiram ter uma conjunta para concentrar o que ganham e pagar contas. (Foto: Edilson Dantas / O Globo)

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Quando as professoras Stephane Albuquerque e Keli Rodrigues, de 33 e 36 anos, iniciaram sua vida a dois no Recife, a organização financeira não era uma prioridade. Contudo, a situação mudou em 2021, quando Stephane perdeu parte significativa da renda devido à pandemia, evidenciando a necessidade de discutir finanças no relacionamento. Especialistas apontam que problemas financeiros são o segundo motivo de separação no Brasil, atrás apenas da dificuldade de comunicação. Conversar sobre dinheiro é essencial para evitar conflitos e garantir um planejamento adequado.

Ao oficializar o casamento há um ano e meio, Stephane e Keli optaram pela comunhão parcial de bens, garantindo que tudo adquirido após a união seria compartilhado. Keli destaca a importância dessa escolha para assegurar direitos em caso de imprevistos. A especialista em educação financeira da Serasa, Camila Cruz, recomenda que casais verifiquem seus bens antes da união e considerem a proteção de patrimônio individual, especialmente em casos de heranças ou empresas.

A pesquisa da Serasa revela que 85% dos casais não possuem contas conjuntas, embora essa prática possa facilitar o planejamento financeiro. Camila sugere que contas conjuntas sejam utilizadas para despesas comuns e objetivos compartilhados, enquanto contas individuais preservam a autonomia de cada um. Stephane e Keli mantêm contas separadas, mas têm uma conta conjunta para economizar. Por outro lado, a publicitária Anne Caroline e a analista de marketing Samya Baker optaram por uma única conta conjunta, promovendo uma gestão financeira unificada.

A separação total de bens é uma alternativa para casais que desejam proteger patrimônios individuais, como no caso da empresária Kelly Beltrão e do advogado Raphael Castro. Eles dividem despesas, mas mantêm contas separadas para preservar a segurança financeira de cada um. O advogado Leonardo Morau recomenda essa modalidade para casais com negócios arriscados, enfatizando a importância de formalizar a separação de bens em cartório. A chave para um relacionamento saudável é a comunicação aberta sobre finanças, evitando ressentimentos e promovendo um planejamento conjunto eficaz.

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