25 de abr 2025
Governo retoma cobranças de dívidas de empréstimos estudantis a partir de maio
### Linha fina: Governo dos EUA retoma cobrança de empréstimos estudantis, afetando milhões; saiba como evitar consequências financeiras severas.
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O Departamento de Educação dos Estados Unidos anunciou que a coleta involuntária de empréstimos estudantis será reiniciada em 5 de maio. Essa medida afetará até 10 milhões de mutuários que estão em default. A suspensão das cobranças, que durou cinco anos devido à pandemia de Covid-19, foi uma tentativa do governo de aliviar a pressão financeira sobre os mutuários.
A secretária de Educação, Linda McMahon, afirmou que "os contribuintes americanos não devem mais servir como garantia para políticas irresponsáveis de empréstimos estudantis". A retomada das cobranças inclui penhoras salariais e apreensão de benefícios, como aposentadorias e auxílios sociais. Atualmente, a dívida federal de educação ultrapassa R$ 1,6 trilhões, com mais de 42 milhões de americanos com empréstimos.
Os mutuários que não realizarem pagamentos ou não firmarem acordos de adiamento por 270 dias serão considerados em default. Estima-se que pelo menos 5 milhões de mutuários estejam nessa situação, com outros 4 milhões em atraso avançado. A partir de agora, o governo poderá interceptar reembolsos de impostos e benefícios sociais, além de poder processar mutuários por meio do Departamento de Justiça.
Consequências para os mutuários
Os mutuários em default receberão um aviso por e-mail nas próximas semanas sobre a nova política. Especialistas recomendam que os mutuários busquem alternativas para evitar a inadimplência, como planos de pagamento baseados na renda ou reabilitação de empréstimos. Caso a cobrança de salários ou benefícios sociais ocorra, o governo deve notificar os mutuários com 30 dias de antecedência para salários e 65 dias para benefícios.
A diretora do Programa de Assistência ao Consumidor de Dívida Educacional, Carolina Rodriguez, expressou preocupação com os impactos nas aposentadorias. A redução de até 15% dos benefícios pode comprometer a capacidade de cobrir necessidades básicas, como alimentação e transporte. A recomendação é que os mutuários solicitem uma forbearance retroativa para cobrir pagamentos em atraso e uma temporária até que consigam se inscrever em um plano de pagamento adequado.
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