Americanos ainda carregam dinheiro, mesmo com o aumento dos pagamentos digitais

O uso de dinheiro em espécie entre os americanos continua a ser uma prática comum, mesmo com o aumento dos pagamentos digitais. Em 2024, 83% dos consumidores relataram ter utilizado dinheiro pelo menos uma vez nos últimos trinta dias, uma queda em relação a 87% em 2023, segundo dados do Federal Reserve.

A média de dinheiro que os americanos mantêm em suas carteiras é de R$ 67,00. Especialistas financeiros recomendam que os consumidores mantenham entre R$ 50,00 e R$ 100,00 para emergências e imprevistos. Essa quantia é considerada suficiente para cobrir despesas inesperadas, como gasolina, alimentação ou gorjetas.

Christopher Rand, planejador financeiro certificado em San Diego, sugere que o valor a ser mantido em dinheiro depende das necessidades individuais. "É importante ter o suficiente para lidar com um gasto típico se algo der errado," afirma Rand. Melissa Caro, planejadora financeira em Nova York, costuma carregar entre R$ 60,00 e R$ 80,00, ajustando conforme suas atividades.

Importância do Dinheiro em Espécie

Os planejadores financeiros destacam a importância de ter dinheiro em espécie, especialmente em situações em que os pagamentos digitais falham. Leslie Beck, planejadora financeira em Nova Jersey, recomenda manter pelo menos R$ 50,00 para emergências. "Durante o furacão Sandy, os caixas eletrônicos estavam fora de operação e o dinheiro se tornou essencial," relata Beck.

Alguns consumidores só começam a carregar dinheiro após experiências negativas. Brett Anderson, planejador financeiro em Minnesota, costumava ter menos de R$ 5,00 até que seu cartão de crédito foi recusado. "É constrangedor e inconveniente," diz Anderson, que agora mantém algumas centenas de reais como reserva.

Embora não seja necessário carregar grandes quantias, ter cerca de R$ 50,00 pode ser uma boa estratégia para pequenas compras ou imprevistos tecnológicos. Os especialistas concordam que o objetivo não é substituir os meios digitais, mas sim garantir que os consumidores estejam preparados para situações em que a tecnologia falha.