Geração Z critica escolas por falharem no ensino de finanças pessoais

Quase dois terços da Geração Z se sentem julgados por seus hábitos de consumo, segundo uma pesquisa da Young Enterprise e do HSBC. Essa geração, que abrange jovens de 19 a 28 anos, é frequentemente criticada por gastar em experiências luxuosas, como festas e shows, enquanto enfrenta desafios financeiros.

Cerca de 50% dos entrevistados atribuem sua dificuldade em gerenciar finanças à falta de educação financeira nas escolas. Aproximadamente 22% buscam conselhos de influenciadores financeiros, evidenciando uma lacuna no aprendizado formal sobre finanças. Além disso, 39% afirmam que seus principais críticos são familiares, enquanto 17% sentem a pressão nas redes sociais.

Desafios Financeiros

O cenário econômico atual agrava a situação. Um quarto da Geração Z acredita que sua renda não é suficiente para cobrir as despesas diárias, um índice superior ao da população em geral, que é de 17%. Essa realidade leva muitos a dependerem financeiramente dos pais, que, por sua vez, gastam em média US$ 1.813 mensais para sustentar os filhos adultos.

A pesquisa também revela que 50% dos pais apoiam financeiramente pelo menos um filho maior de 18 anos. Essa dependência financeira é um reflexo do custo de vida elevado e da dificuldade de acesso ao mercado de trabalho.

O Futuro da Geração Z

Com a expectativa de que a Geração Z herde US$ 36 trilhões, a pressão para desenvolver habilidades financeiras é crescente. Muitos jovens ainda não adquiriram hábitos financeiros saudáveis, o que pode impactar sua capacidade de alcançar marcos como a compra da casa própria.

A busca por educação financeira nas escolas é uma demanda crescente, tanto entre os jovens quanto entre os pais, que desejam preparar melhor seus filhos para um futuro financeiro mais estável.