Economia

Otimismo das pequenas empresas nos EUA atinge maior patamar desde 2018

O índice de otimismo da NFIB subiu para 105,1, o maior desde outubro de 2018. Sete dos dez componentes do índice melhoraram, destacando a confiança dos empresários. Expectativas de vendas aumentaram, atingindo o nível mais alto desde janeiro de 2020. A incerteza econômica caiu, refletindo maior clareza após a eleição de Donald Trump. Inflação ainda é uma preocupação, mas a disposição para expansão das empresas cresce.

Um cliente em uma loja de ferramentas em San Francisco (Foto: David Paul Morris/Bloomberg)

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O otimismo das pequenas empresas nos Estados Unidos atingiu seu nível mais alto desde outubro de 2018, com o índice da Federação Nacional de Empresas Independentes (NFIB) subindo 3,4 pontos em dezembro, alcançando 105,1. Esse aumento foi impulsionado pelas expectativas de políticas favoráveis sob a presidência de Donald Trump, com sete dos dez componentes do índice apresentando melhora. A proporção líquida de empresas que esperam melhores condições de negócios subiu 16 pontos, atingindo o maior nível desde 2002.

Além disso, o indicador de incerteza da NFIB caiu 12 pontos, refletindo maior clareza sobre o cenário econômico após as eleições. Bill Dunkelberg, economista-chefe da NFIB, destacou que "o otimismo nas pequenas empresas continua a crescer com a perspectiva econômica melhorada". As expectativas de vendas também se fortaleceram, com a proporção de empresários que antecipam vendas mais altas subindo 8 pontos, o que representa o maior índice desde janeiro de 2020.

Os proprietários de pequenas empresas mostraram-se mais dispostos a expandir, embora a inflação continue sendo uma preocupação central. As mudanças nos preços parecem estar se estabilizando, e dados do governo devem indicar um crescimento firme nos preços ao consumidor, excluindo alimentos e energia, o que pode levar o Federal Reserve a manter as taxas de juros inalteradas por enquanto.

A pesquisa da NFIB, baseada em 513 respostas de uma amostra de 5.000 proprietários, também revelou que a dificuldade em encontrar mão de obra qualificada está se estabilizando. A proporção de empresas que esperam condições de crédito mais difíceis nos próximos três meses caiu para o menor nível desde fevereiro de 2020, embora o aumento nos rendimentos dos títulos em 2025 possa desafiar essa tendência nas próximas pesquisas.

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