Economia

Golden Cross contesta na Justiça decisão da ANS sobre venda de carteira em 30 dias

A Golden Cross questionou judicialmente a ordem da ANS para venda de sua carteira. A operadora acumula 217.740 usuários de planos médico hospitalares e 115.251 odontológicos. A ANS determinou a venda devido à "incapacidade" da empresa em regularizar anormalidades. A Golden Cross enfrenta um prejuízo de R$ 105 milhões no último trimestre de 2024. A empresa busca preservar o acesso dos clientes, adotando medidas administrativas.

Sede da Golden Cross na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/Instagram)

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A Golden Cross questionou judicialmente a determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que exige a venda de sua carteira de planos de saúde em um prazo de 30 dias. A operadora, que possui 217.740 usuários em contratos médico-hospitalares e 115.251 em coberturas odontológicas, recebeu a ordem da ANS no dia 24 de setembro de 2024. A justificativa da agência para a medida é a "incapacidade" da empresa em regularizar suas "anormalidades econômico-financeiras".

Além da venda forçada, a ANS suspendeu a comercialização de novos planos pela operadora, que acumulou um prejuízo de R$ 105 milhões entre julho e setembro de 2024. O último período em que a Golden Cross apresentou resultados positivos foi entre janeiro e março de 2022. A ANS estipulou que a operadora deve negociar a transferência de sua carteira, submetendo a proposta para avaliação da agência, que poderá realizar um edital de oferta pública caso não haja acordo.

A Golden Cross manifestou sua discordância em relação à decisão e anunciou que irá recorrer judicialmente. Em nota, a empresa afirmou que não tem intenção de vender sua carteira e que seu principal objetivo é garantir o acesso dos clientes à rede referenciada. A operadora também mencionou que está implementando medidas para reduzir custos administrativos e assistenciais, mas enfrenta desafios regulatórios e econômicos que dificultam sua gestão.

A companhia destacou que a introdução de novas tecnologias, a forte judicialização e as condições macroeconômicas do Brasil têm impactado sua capacidade de operação. A situação da Golden Cross reflete um cenário desafiador para as operadoras de planos de saúde no país, que lidam com pressões financeiras e regulatórias crescentes.

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