05 de fev 2025
Dois índices da B3 superam 10% de alta em janeiro e impulsionam o mercado financeiro
O Ibovespa subiu 4,86% em janeiro, com 21 dos 26 índices da B3 em alta. O IMOB destacou se com alta de 11,23%, impulsionado por Allos e Multiplan. O setor financeiro, representado pelo IFNC, teve alta de 10,83%, beneficiado pela Selic. Ações do Banco do Brasil e Itaú contribuíram para o desempenho positivo do IFNC. ETFs, como o FIND11, oferecem uma forma acessível de investir em índices da B3.
Foguete (Foto: Getty Images)
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Janeiro de 2025 foi um mês favorável para a bolsa brasileira, com o Ibovespa subindo 4,86%. Dos 26 principais índices da B3, 21 fecharam em alta, destacando-se o IMOB, que registrou um crescimento de 11,23%. Este índice é composto por ações do setor imobiliário, com a Allos e a Multiplan como as principais contribuintes, apresentando altas de 5,4% e 8%, respectivamente. A Direcional, com 13,5% de participação no índice, também teve um desempenho notável, com uma valorização de 13,6%.
O setor financeiro, representado pelo índice IFNC, também se destacou, com uma alta de 10,83% em janeiro. As ações do Banco do Brasil e do Itaú foram as mais significativas, com participações de 20% e 18,5%, e altas que variaram de 6% a 14%. A estabilidade nas projeções da Selic contribuiu para esse desempenho, uma vez que a alta dos juros beneficia o spread bancário, impulsionando os lucros das instituições financeiras.
Os índices restantes apresentaram variações menores, com altas que foram de 0,70% do INDX até 8,11% do IGPTW. Para investidores que buscam diversificação, os ETFs (Exchange Traded Funds) são uma opção prática, pois replicam índices de ações ou renda fixa. O FIND11, por exemplo, acompanha o IFNC e possui uma taxa de administração de 0,60% ao ano. No entanto, não há um ETF disponível para o IMOB, exigindo que os investidores compitam diretamente nas ações que compõem o índice.
As análises de mercado indicam que as recentes altas refletem uma recuperação natural de ativos que enfrentaram quedas anteriores. Segundo Marco Saravalle, estrategista-chefe da MSX Invest, essa movimentação é parte do ciclo normal do mercado, beneficiada pela estabilidade nas taxas de juros e pela recuperação de setores que estavam em baixa.
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