Economia

Marcas enfrentam o desafio de entender o novo conceito de vida adulta entre gerações

A transição para a vida adulta agora é vista de forma mais flexível. Gerações diferentes têm percepções distintas sobre o que é ser adulto. A pesquisa “Adultopia” revela mudanças nas prioridades e desejos de cada faixa etária. A pressão por produtividade afeta até o tempo livre dos brasileiros. Marcas precisam adaptar suas estratégias para atender às demandas de cada geração.

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A definição de adultidade tem mudado ao longo do tempo, refletindo transformações sociais e culturais. Antigamente, rituais de passagem, como deixar a casa dos pais, casar e ter filhos, eram marcos claros da vida adulta. Atualmente, com o aumento da expectativa de vida e a busca por qualidade de vida, essa definição se tornou mais complexa. Um estudo da consultoria Consumoteca, chamado “Adultopia”, revela que a percepção de ser adulto varia entre gerações, com a juventude buscando entrar na vida adulta mais cedo e os mais velhos desejando prolongá-la.

Os dados do estudo mostram que 73% dos jovens entre 18 e 24 anos desejam deixar a casa dos pais em até dois anos, enquanto 61% dos Baby Boomers, com idades entre 61 e 79 anos, priorizam a atividade física para manter a mobilidade. Marina Roale, sócia da Consumoteca, destaca que ser adulto é visto como um momento de realização e controle da própria narrativa, ligado à produtividade. Essa visão, no entanto, traz a ideia de que a juventude e a velhice estão associadas à impotência.

A pesquisa também aponta que 80% dos brasileiros acreditam que o estilo de vida e o comportamento são mais importantes que a idade cronológica. A aceleração do tempo é um fator relevante, com 43% das pessoas sentindo que vivem em um ritmo acelerado. Além disso, 32% cortaram relações com pessoas próximas nos últimos cinco anos, e 63% se sentem desconectadas do coletivo. As convenções sociais tradicionais estão sendo substituídas por experiências individuais, exigindo que as marcas se adaptem às diferentes interpretações da adultidade.

As gerações X e Y, por exemplo, têm visões distintas sobre a vida adulta. A geração X, entre 45 e 60 anos, busca novas carreiras e experiências, enquanto os Millennials, de 31 a 44 anos, questionam suas habilidades de se comportar como adultos, apesar de terem iniciado suas carreiras mais cedo. Os Baby Boomers, por sua vez, sentem que as ofertas de produtos não atendem suas necessidades, mas rejeitam a imagem estereotipada de idosos. A mudança na percepção de quem dita tendências exige que as marcas ajustem suas estratégias para se conectar com cada geração de maneira eficaz.

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