Economia

Pobreza na Argentina cai para 38,1% em 2024 após um ano de governo Milei

Pobreza na Argentina cai para 38,1% ao final de 2024, após reformas econômicas de Javier Milei; desafios persistem com aumento da indigência e consumo em queda.

Pessoa em situação de rua dorme em estação de trem da capital Buenos Aires (Foto: Tomas Cuesta - 30.mai.24/REUTERS)

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A taxa de pobreza na Argentina caiu para 38,1% ao final de 2024, conforme dados do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) divulgados nesta segunda-feira (31). Essa redução representa uma queda de 14,8 pontos percentuais em relação ao primeiro semestre do ano, quando a pobreza atingiu 52,9%. O governo de Javier Milei atribui essa melhora às "profundas reformas econômicas" implementadas, que visam o controle da inflação e a responsabilidade fiscal.

O número total de pessoas em situação de pobreza é estimado em 11,3 milhões, enquanto a pobreza extrema afeta 8,2% da população, ou cerca de 2,5 milhões de indivíduos. A renda média das famílias aumentou 64,5%, alcançando 599.837 pesos argentinos. Apesar dos avanços, a situação ainda é crítica, especialmente entre crianças, onde 51,9% estão abaixo da linha da pobreza.

A administração Milei, que começou seu governo em um cenário de alta inflação e cortes de subsídios, conseguiu estabilizar a inflação entre 2% e 3% mensalmente. No entanto, especialistas alertam que a metodologia utilizada para calcular a pobreza pode não refletir completamente a realidade, especialmente em tempos de mudanças bruscas nos preços.

Embora a redução da pobreza seja um sinal positivo, o consumo local continua em queda, e o número de pessoas em situação de rua aumentou. A popularidade de Milei permanece relativamente alta, apesar de desafios econômicos e escândalos recentes. O governo espera fechar um acordo com o FMI que possa trazer mais estabilidade econômica ao país.

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