02 de abr 2025
Trump anuncia tarifas recíprocas que podem abalar o comércio global e impactar o Brasil
Donald Trump anunciou tarifas recíprocas, afetando importações de diversos países. A tarifa de 25% sobre automóveis começa a valer em três de abril. Especialistas alertam para impactos na inflação e no crescimento econômico dos EUA. O Brasil pode ser afetado, mas o impacto direto deve ser limitado no curto prazo. A política tarifária pode intensificar a guerra comercial e reconfigurar relações globais.
Caminhões vindo do México entram nos Estados Unidos para uma estação de inspeção após cruzar a fronteira em Otay Mesa, Califórnia, em 1º de abril de 2025. (Foto: Sandy Huffaker | AFP | Getty Images)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um pacote de tarifas recíprocas, denominado "Dia da Libertação", que entrará em vigor imediatamente. As tarifas incluem uma taxa de 25% sobre as importações de automóveis, a ser aplicada a partir de 3 de abril. A medida visa retaliar países que impõem barreiras comerciais aos produtos americanos, gerando preocupações sobre o impacto na inflação e no crescimento econômico dos EUA.
Os mercados globais estão em estado de alerta, com investidores avaliando as possíveis consequências das novas tarifas. Especialistas alertam que a política tarifária pode abalar o sistema de comércio internacional e afetar a confiança dos consumidores. A equipe de equity research do BTG Pactual destacou que a pauta tarifária é um dos principais catalisadores para os mercados no curto prazo, com a expectativa de que a tarifa média norte-americana possa ultrapassar 10%.
Além disso, a incerteza em torno das tarifas tem levado investidores a buscar segurança em ações de empresas com forte presença no mercado interno, como Northrop Grumman e Republic Services, que dependem principalmente da receita nos Estados Unidos. A volatilidade nos mercados financeiros aumentou, refletindo a ansiedade dos investidores em relação ao impacto das tarifas sobre a economia global.
O governo brasileiro, por sua vez, observa com preocupação as novas medidas, já que os Estados Unidos são seu segundo maior parceiro comercial. O vice-presidente, Geraldo Alckmin, afirmou que o Brasil deve aguardar os detalhes do pacote tarifário antes de decidir sobre possíveis ações. A expectativa é que o impacto direto sobre o comércio brasileiro seja limitado, mas a situação pode mudar dependendo da aplicação das tarifas e das respostas de outros países.
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