22 de abr 2025
Matías Martínez Molina, ícone do jornalismo econômico, morre aos 88 anos em São Paulo
Matías Martínez Molina, ícone do jornalismo econômico, faleceu aos 88 anos. Seu legado inclui obras sobre a história da imprensa e uma carreira marcante. O velório será no cemitério Morumby.
Foto:Reprodução
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Jornalista Matías Martínez Molina morre em São Paulo aos 88 anos
O renomado jornalista de economia, Matías Martínez Molina, faleceu nesta segunda-feira (21) em São Paulo, aos 88 anos. Considerado mentor de uma geração de profissionais, Molina teve uma trajetória marcante em veículos como “Gazeta Mercantil” e “Folha de S.Paulo”. O velório será realizado no cemitério Morumby, a partir das 14h de terça-feira (22), com sepultamento às 16h.
Histórico profissional e influência
Historiador por formação, Matías Molina dedicou 29 anos à “Gazeta Mercantil”, ocupando diversos cargos de destaque, incluindo diretor editorial e editor-chefe. Sua passagem pela Editora Abril resultou na fundação da revista “Exame”, da qual foi o primeiro editor.
Exigência e rigor no jornalismo
Molina era conhecido por seu rigor e exigência com a qualidade da informação. Segundo relatos de colegas, ele não hesitava em criticar textos mal apurados ou mal escritos, buscando sempre a precisão e a clareza. “Não escreva difícil, conte. Escreva uma carta a um amigo”, aconselhava aos jornalistas.
Origens e trajetória no Brasil
Nascido em Madri, em 1937, em meio à Guerra Civil Espanhola, Molina veio para o Brasil em 1955 com sua mãe. Naturalizou-se brasileiro em 1970, requisito legal para exercer o jornalismo no país durante a ditadura militar. Formou-se em história pela Universidade de São Paulo (USP).
Legado literário e contribuições à imprensa
O jornalista deixou um legado literário com obras como “Os melhores jornais do mundo” (2008) e “História dos jornais no Brasil” (2015). Sua atuação na imprensa econômica brasileira influenciou a cobertura de economia, empresas e finanças em diversas publicações, incluindo o jornal “Valor”. Molina lutou, sem sucesso, para salvar a “Gazeta Mercantil”, jornal onde trabalhou por quase três décadas.
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