Economia

Mercedes-Benz: a origem do nome que se tornou símbolo do poderio nazista

Emil Jellinek, representante da Daimler Motoren Gesellschaft, renomeou os carros da marca para Mercédès em 1900, em homenagem à filha. A marca Mercedes Benz surgiu em 1926, após a fusão com a Benz. No entanto, a história da marca também está ligada ao regime nazista, com modelos personalizados para líderes como Adolf Hitler e Hermann Goering. O Mercedes Benz 35 PS, que fez sucesso nas corridas, foi o primeiro modelo a usar o nome Mercedes formalmente. O jornalista Boris Feldman destaca que, se Hitler soubesse a origem do nome, a marca talvez não fosse tão associada ao Terceiro Reich. Jellinek, conhecido como “Senhor Mercedes”, tinha uma forte ligação com sua filha, mas também buscava evitar problemas legais após a morte de Gottlieb Daimler. O Mercedes 35 PS, considerado um protótipo do automóvel moderno, foi um marco na indústria automobilística, com inovações que influenciaram o design de veículos futuros. O modelo, que participou da Semana de Corrida de Nice em 1901, foi um sucesso de vendas e estabeleceu a DMG como uma potência no setor. O carro possuía características inovadoras, como um motor montado sobre o eixo dianteiro e um sistema de freios duplo. A história da Mercedes Benz é, portanto, marcada por conquistas automobilísticas e uma associação controversa com o regime nazista, refletindo a complexidade de seu legado. Atualizada em 25/4/2025 às 18h46.

Foto:Reprodução

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Em abril de 1900, Emil Jellinek rebatizou os carros da Daimler-Motoren-Gesellschaft (DMG) com o nome de sua filha, Mercédès. O nome foi registrado em 1902 e, em 1926, a fusão da Daimler com a Benz resultou na criação da Mercedes-Benz, uma das marcas mais renomadas do setor automotivo.

Recentemente, a história da Mercedes-Benz foi reexaminada, especialmente seu uso durante o regime nazista. Modelos como o Mercedes-Benz 770K, utilizado por Adolf Hitler, e o 540K Cabriolet B, encomendado por Hermann Göring, tornaram-se símbolos do poderio nazista. O jornalista Boris Feldman afirma que, se Hitler soubesse a origem do nome, a marca poderia não ter sido sua escolha preferida.

Jellinek, que também era cônsul do Império Austro-Húngaro, tinha uma forte ligação com sua filha, a quem homenageou ao batizar os carros. Ele chegou a mudar seu nome para Emil Jellinek-Mercédès em 1903. O primeiro modelo a levar o nome foi o 35 PS, que fez sucesso nas corridas de Nice em 1901. Este carro é considerado um protótipo do automóvel moderno, com inovações que influenciaram toda a indústria.

O 35 PS possuía um motor de quatro cilindros de 2,1 litros e foi um marco na história automobilística. Com uma arquitetura progressiva, o modelo se destacou por sua potência e design, estabelecendo novos padrões para os veículos da época. A DMG, inicialmente relutante em associar seu nome a corridas devido a acidentes frequentes, acabou adotando o nome Mercedes formalmente em seus motores.

A história da Mercedes-Benz, marcada por inovações e controvérsias, continua a ser um tema de interesse e análise, refletindo tanto o legado de Jellinek quanto os desafios éticos enfrentados pela marca ao longo do tempo.

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