17 de jan 2025
Bolsas europeias avançam com dados da China e expectativa de cortes de juros
Os índices europeus fecharam em alta, com o STOXX 600 subindo 0,69% a 523,65 pontos. Londres e Frankfurt renovaram recordes históricos, impulsionados por dados positivos. A inflação na zona do euro acelerou para 2,4% em dezembro, aumentando incertezas. Expectativas de cortes de juros pelo Banco da Inglaterra cresceram após queda no varejo. O crescimento da economia chinesa e resultados da Richemont impulsionaram ações.
Foto: Reprodução
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O principal índice acionário da Europa, o STOXX 600, registrou um avanço de 0,7%, alcançando 523,68 pontos nesta sexta-feira, 17 de janeiro de 2024. Essa alta é impulsionada pela queda nos rendimentos dos títulos públicos e dados econômicos positivos da China, que elevaram a confiança dos investidores. O índice está a caminho de um aumento semanal superior a 2%, com a maioria dos subsetores em alta, destacando-se o setor automotivo, que subiu 1,8%.
Os rendimentos dos títulos europeus diminuíram, com o título alemão de dez anos caindo pelo terceiro dia consecutivo. O apetite por risco foi reforçado após a China atingir sua meta de crescimento de 5% no ano passado, apesar de uma recuperação desigual. Além disso, a desaceleração da inflação ao consumidor nos Estados Unidos também contribuiu para a expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve, o que beneficiou os mercados globais.
Na Europa, os índices de Londres e Frankfurt renovaram recordes históricos, com o Financial Times subindo 1,03% e o DAX avançando 1,05%. O Eurostat confirmou uma aceleração da inflação na zona do euro, com uma taxa anual de 2,4% em dezembro, o que pode influenciar a política monetária do Banco Central Europeu. O presidente do Banco Central da Alemanha, Joachim Nagel, defendeu uma abordagem cautelosa diante da incerteza econômica.
Em destaque, ações como Rio Tinto e Glencore avançaram após rumores de fusão. O FTSE 100 em Londres subiu 1,35%, enquanto o PSI20 em Lisboa teve alta de 1,07%. A situação política na França também impactou os mercados, com a rejeição da primeira moção de censura contra o primeiro-ministro François Bayrou, que ainda enfrenta desafios na aprovação do orçamento.
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