Economia

Aumento de ataques de macacos na Tailândia gera preocupação entre turistas e autoridades

A influenciadora Paloma Souza foi mordida por um macaco na Tailândia, gerando alarme. A província de Lop Buri abriga cerca de 2,2 mil macacos, causando conflitos frequentes. O turismo tailandês, afetado por ataques de macacos, busca recuperação após a pandemia. O governo oferece indenizações de até R$ 13,7 mil para vítimas de ataques de animais. Um plano de captura de macacos urbanos enfrenta dificuldades, com fugas recorrentes.

Macaco em Lop Buri, na Tailândia (Foto: Reprodução)

Macaco em Lop Buri, na Tailândia (Foto: Reprodução)

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O incidente envolvendo a influenciadora brasileira Paloma Souza, mordida por um macaco na Tailândia, trouxe à tona um problema crescente no país: a superpopulação de macacos, que se tornou uma preocupação tanto para turistas quanto para moradores. Lop Buri, uma província famosa por seus templos budistas e pela presença desses animais, enfrenta um aumento na agressividade dos macacos, que buscam comida de forma cada vez mais violenta. Estima-se que cerca de 2,2 mil macacos circulam livremente pela cidade, e as autoridades reconhecem a dificuldade em controlar a situação.

O turismo na Tailândia, que antes da pandemia recebia quase 40 milhões de visitantes, sofreu uma queda drástica, atingindo apenas 11,1 milhões em 2022. Em 2023, o número subiu para 28 milhões, mas o governo ainda busca recuperar os níveis de 2019, com uma meta de 35 milhões de turistas. Fatores como a possibilidade de ataques de animais selvagens e a preocupação com a superlotação turística têm contribuído para essa recuperação lenta. Além disso, um imposto de 300 bath (aproximadamente R$ 41,00) foi proposto para turistas que entrarem no país.

Os macacos têm se tornado cada vez mais agressivos, tentando roubar comida de turistas e moradores, resultando em ferimentos. Casos de ataques a veículos e brigas entre gangues de macacos são frequentes. Em um incidente recente, uma mulher sofreu ferimentos ao ser puxada por um macaco, e um turista sueco foi mordido no pescoço. Em resposta, o governo tailandês estabeleceu compensações financeiras para vítimas de ataques, que variam de 30 mil bath (R$ 4 mil) a 100 mil bath (R$ 13,7 mil) em casos de morte.

Para lidar com a situação, as autoridades tailandesas propuseram um plano de captura de 2.500 macacos urbanos, visando realocá-los em instalações seguras. A campanha prioriza a captura de machos alfa, considerados mais agressivos. Apesar das tentativas, as instalações temporárias têm falhado em garantir a segurança, com 300 macacos escapando recentemente e invadindo uma delegacia de polícia. O diretor do Departamento de Parques Nacionais expressou o desejo de evitar conflitos entre humanos e macacos, buscando uma solução pacífica para o problema.

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