Economia

Boeing enfrenta perdas significativas e desafios na divisão de defesa e aviação comercial

A Boeing anunciou perda de US$ 5,46 por ação e receita de US$ 15,2 bilhões. Encargos de US$ 1,1 bilhão foram relacionados a programas atrasados pela greve. A unidade de defesa teve perdas de US$ 1,7 bilhão, afetando a produção. A greve de 33 mil trabalhadores impactou a produção, que só retomou em dezembro. Ações da Boeing caíram 1,8%, com desempenho anual negativo de um terço.

Boeing enfrentou um de seus anos mais desafiadores da história em 2024 (Foto: Jason Alden/Bloomberg)

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A Boeing enfrentou um trimestre desafiador, com vendas de US$ 15,2 bilhões, abaixo das expectativas de US$ 16,76 bilhões. O prejuízo por ação foi de US$ 5,46, conforme divulgado em um comunicado na quinta-feira (23). Além das dificuldades na unidade de aviação civil, a divisão de defesa também apresentou problemas, acumulando US$ 1,7 bilhão em encargos relacionados a cinco programas, incluindo o KC-46 e o Air Force One.

Analistas da TD Cowen expressaram preocupação com a magnitude dos encargos da Boeing Defense, Space & Security (BDS), questionando a capacidade da empresa de gerenciar contratos problemáticos. A expectativa é que, na divulgação dos resultados na próxima terça-feira (28), os investidores busquem esclarecimentos sobre a exposição a perdas nos programas de defesa. A unidade de aviões comerciais também enfrentou US$ 1,1 bilhão em encargos contábeis devido a atrasos no 767 e 777X.

A produção de aeronaves foi impactada por uma greve de 33.000 trabalhadores, que exigiam melhores salários e benefícios, resultando em uma paralisação significativa. Embora a greve tenha terminado em novembro, a produção do 737 Max não foi retomada até dezembro. O CEO Kelly Ortberg destacou que, apesar dos desafios, a empresa está focada em estabilizar suas operações e construir um futuro mais sólido.

A divisão de jatos comerciais registrou vendas de US$ 4,8 bilhões, com uma margem operacional negativa de 44%. A divisão de defesa teve vendas de US$ 5,4 bilhões e uma margem negativa de 42%. A Boeing levantou US$ 24 bilhões no mercado para fortalecer seu caixa, encerrando o ano com US$ 26,3 bilhões em dinheiro e títulos. As ações da empresa caíram 1,8% após o anúncio, refletindo um desempenho negativo de cerca de um terço no último ano, enquanto a rival Airbus teve um crescimento de 11% em valor de mercado em 2024.

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