Economia

Investir em mercados emergentes: vale a pena trocar os EUA por novas oportunidades?

A bolsa do Brasil enfrenta desafios, levando investidores a diversificar em 2025. BlackRock e Global X destacam Índia e Arábia Saudita como oportunidades emergentes. Argentina e México são vistos como promissores, apesar de riscos fiscais. Grécia apresenta crescimento robusto e é considerada atraente para investimentos. China enfrenta desconfiança devido a crises internas e postura de Trump.

Investimento no exterior (Foto: Getty Images)

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A diversificação geográfica dos investimentos se torna crucial para 2025, especialmente em um cenário desafiador para a bolsa brasileira. Apesar do apelo da revolução da inteligência artificial em Nova York, especialistas sugerem que é vital explorar mercados emergentes. Um estudo da gestora BlackRock destaca que investir em bolsas de países em desenvolvimento envolve riscos, como instabilidade política e econômica. No entanto, países com governos dispostos a melhorar suas economias, como Índia e Arábia Saudita, são vistos como promissores.

A Índia, em particular, é apontada como um destino atraente, com um crescimento projetado de 6,4% ao ano até março e um bônus demográfico significativo. Malcolm Dorson, da Global X, enfatiza que a Índia pode se tornar o terceiro maior mercado de ações do mundo, atraindo cadeias de abastecimento de indústrias estrangeiras. Por outro lado, o México e a Argentina também são considerados emergentes com potencial, apesar de desafios fiscais. Benjamin Souza, da BlackRock, observa que o México busca investimentos para melhorar sua infraestrutura, enquanto a Argentina, sob a liderança de Javier Milei, está tentando reverter um cenário fiscal negativo.

Na Europa, a Grécia se destaca com um crescimento econômico robusto e um perfil de crédito elevado. As ações gregas estão sendo negociadas abaixo do valor contábil, o que pode representar uma oportunidade. Em contraste, a Rússia e a Coreia do Sul enfrentam dificuldades devido a instabilidades políticas e econômicas. O Vietnã e o Camboja, embora recebendo fábricas que deixaram a China, ainda são considerados mercados incipientes. A China, apesar de atrair atenção por seu desempenho recente, apresenta riscos devido a lockdowns passados e uma crise no setor imobiliário.

Por fim, o executivo Eric Hatisuka, do Mirabaud, sugere que os Estados Unidos continuam sendo uma opção sólida, oferecendo um mercado de ações robusto e oportunidades em startups. Vinicius Dantas, do Grupo SWM, e Filippe Santa Fé, do ASA, reforçam que a busca por investimentos em mercados emergentes é desafiadora, dada a dependência desses países de ciclos econômicos e do consumo de commodities.

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