30 de jan 2025
Meta supera expectativas e registra crescimento recorde em vendas e lucros
Meta Platforms reportou crescimento de 20% na receita, totalizando $48,4 bilhões. Lucro por ação foi de $8,02, superando previsões em mais de 50%. CEO Mark Zuckerberg prevê um ano decisivo, com assistente de IA para 1 bilhão de usuários. A empresa manteve controle rigoroso de custos, reduzindo despesas operacionais significativamente. Apesar de expectativas de receita abaixo do esperado, investidores apostam na liderança em IA.
"CEO da Meta, Mark Zuckerberg, faz um discurso principal durante o evento anual Meta Connect, na sede da empresa em Menlo Park, Califórnia, em 25 de setembro de 2024. (Foto: Manuel Orbegozo | Reuters)"
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Meta Platforms apresentou resultados financeiros impressionantes no quarto trimestre de 2024, com receita de R$ 48,4 bilhões, um aumento superior a 20% em relação ao ano anterior, superando a expectativa de R$ 47 bilhões. O lucro por ação também teve um crescimento significativo, alcançando R$ 8,02, bem acima da previsão de R$ 4,25. As ações da empresa, que controla Facebook e Instagram, subiram no pregão após horas, marcando o quinto fechamento recorde consecutivo e estendendo uma sequência de ganhos para oito dias.
Apesar da turbulência no mercado, impulsionada por inovações de inteligência artificial da startup chinesa DeepSeek, Meta manteve sua trajetória de crescimento. O CEO Mark Zuckerberg comentou que ainda é cedo para avaliar o impacto das novidades da concorrência, mas reafirmou a confiança nas iniciativas de longo prazo da empresa. Ele destacou que 2024 será um ano crucial, com a expectativa de que um assistente de IA altamente inteligente alcance mais de 1 bilhão de pessoas.
Embora a previsão de receita para o primeiro trimestre de 2025 tenha ficado abaixo das expectativas do mercado, analistas continuam otimistas quanto à posição da Meta na nova era da computação definida por IA. A empresa tem se concentrado em investimentos que prometem retornos a curto prazo, sem comprometer oportunidades futuras. A Meta também anunciou um aumento nas despesas operacionais, prevendo um total entre R$ 114 bilhões e R$ 119 bilhões para o ano, impulsionado principalmente por custos relacionados a infraestrutura.
O fluxo de caixa foi considerado excelente, com a CFO Susan Li afirmando que a posição financeira robusta da Meta permitirá investimentos contínuos e retorno de capital aos acionistas. Durante o trimestre, a empresa pagou R$ 1,3 bilhões em dividendos, mas não realizou recompra de ações. A Meta reiterou sua previsão de despesas de capital entre R$ 60 bilhões e R$ 65 bilhões, com foco em apoiar tanto os esforços de IA generativa quanto o negócio principal.
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