Economia

Pfizer supera expectativas de lucro com vendas de produtos Covid e cortes de custos eficazes

A Pfizer reportou lucro de $410 milhões no quarto trimestre, superando expectativas. Vendas de Paxlovid, antiviral, atingiram $727 milhões, impulsionadas por demanda. A empresa prevê economias de $4,5 bilhões até 2025, com cortes de custos em andamento. Novas regras do Medicare podem reduzir vendas em $1 bilhão, afetando o futuro. Pfizer busca espaço no mercado de medicamentos para emagrecimento com danuglipron.

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Albert Bourla, presidente e CEO da Pfizer, fala no Festival Future of Everything do The Wall Street Journal na cidade de Nova York, EUA, em 22 de maio de 2024. (Foto: Andrew Kelly/Reuters)

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Pfizer divulgou na terça-feira resultados do quarto trimestre que superaram as expectativas do mercado, impulsionados pelas vendas de produtos relacionados à Covid e por esforços de redução de custos. As ações da empresa subiram 2% nas negociações pré-mercado. A companhia registrou um lucro líquido de R$ 410 milhões, ou 7 centavos por ação, em contraste com uma perda de R$ 3,37 bilhões no mesmo período do ano anterior. Excluindo itens específicos, como encargos de reestruturação, o lucro por ação foi de 63 centavos.

A receita totalizou R$ 17,76 bilhões, um aumento de 22% em relação ao ano anterior. Pfizer reafirmou sua previsão de vendas para 2025 entre R$ 61 bilhões e R$ 64 bilhões, apesar de uma expectativa de queda de R$ 1 bilhão nas vendas devido a mudanças no programa Medicare. A empresa projeta lucros entre R$ 2,80 e R$ 3,00 por ação para 2025, mas investidores estão mais atentos à saúde financeira a longo prazo e ao pipeline de medicamentos da Pfizer.

As vendas do antiviral Paxlovid alcançaram R$ 727 milhões, um aumento significativo em relação ao ano anterior, que incluiu uma reversão de receita. A vacina contra Covid gerou R$ 3,4 bilhões, uma queda de R$ 2 bilhões em relação ao mesmo período do ano passado, devido à diminuição das vacinações. Excluindo os produtos da Covid, a receita operacional cresceu 12%, impulsionada por medicamentos oncológicos adquiridos da Seagen, que geraram R$ 915 milhões.

Outros produtos, como o anticoagulante Eliquis, contribuíram para o crescimento da receita, com R$ 1,83 bilhão em vendas, superando as expectativas. No entanto, a vacina contra o vírus sincicial respiratório (RSV) teve uma queda de 62% nas vendas, totalizando R$ 198 milhões, devido a uma redução nas taxas de vacinação entre adultos mais velhos. As expectativas para essa vacina eram de R$ 459,5 milhões em vendas, segundo estimativas de analistas.

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