08 de fev 2025
Custo elevado desestimula turistas americanos a viajar para a Europa em 2025
A intenção de viagem dos americanos à Europa caiu de 45% para 37% em 2025. Apenas 18% dos viajantes dos EUA planejam visitar a Europa no primeiro trimestre. Preocupações com custos e incertezas econômicas são os principais fatores da queda. Turistas chineses mostram aumento no interesse por viagens à Europa, com 61% planejando. A pesquisa revela que 30% dos viajantes orçam mais de € 200 por dia em viagens.
Turistas visitam a igreja da Sagrada Família em Barcelona em julho de 2024 (Foto: Angel Garcia)
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Os dados mais recentes da European Travel Commission (ETC) revelam uma queda significativa no interesse dos americanos em viajar para a Europa em 2025, com a proporção de viajantes dos EUA planejando férias no continente caindo de 45% em 2024 para 37%. Essa é a menor taxa desde 2021, conforme um relatório publicado em 3 de fevereiro. A pesquisa, que envolveu 7.087 viajantes de longa distância de diversos países, apontou o custo como o principal fator desmotivador, seguido pela preferência por viagens nacionais.
As implicações dessa mudança são preocupantes para o turismo europeu, que pode enfrentar uma redução de pelo menos 500 mil visitantes americanos durante o verão. Em julho de 2024, 2,6 milhões de viajantes dos EUA visitaram a Europa. Eduardo Santander, CEO da ETC, destacou que o declínio reflete pressões econômicas e incertezas políticas, além de uma mudança nas preferências dos consumidores. Globalmente, apenas 44% dos entrevistados planejam visitar a Europa em 2025, uma queda em relação a 49% em 2024.
O primeiro trimestre de 2025 mostra que apenas 18% dos americanos pretendem viajar para a Europa, uma queda acentuada de 28% em relação ao ano anterior. Essa é a menor taxa desde que a ETC começou a realizar pesquisas em 2015. A incerteza econômica, especialmente em relação ao novo governo Trump, contribuiu para essa cautela. Além disso, apenas 36% dos entrevistados globais planejam viagens internacionais até março, com uma preferência crescente por destinos como Escandinávia, Áustria e Itália.
Embora o custo e a limitação de tempo sejam barreiras significativas, a superlotação não é um grande impedimento, com apenas 5% dos viajantes considerando mudar seus planos por esse motivo. A pesquisa também revelou que 30% dos viajantes globais estão dispostos a gastar mais de € 200 por dia, mas apenas 33% dos americanos se enquadram nesse grupo. A tendência é de estadias mais curtas, com 17% dos entrevistados citando a falta de tempo como um obstáculo para viagens mais longas.
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